Cinema


”Natural City” por Nuno Reis


A noite começou em coreano com “Natural City”, uma história de amor e de ódio, entre humanos e andróides. Num futuro não muito próximo, o ano de 2080, os andróides serão iguais aos humanos, enquanto uns respeitam a programação para obedecer, para servir em restaurantes e favores sexuais, outros são incontroláveis, exactamente como os humanos. O filme tem algo em comum com os últimos filmes de andróides (“2046” “I, Robot”), enquanto esses falam dos andróides como máquinas especiais e da facilidade com que o ser humano se apaixona por elas, este filme centra-se mais na necessidade do homem de viver apenas se aqueles que ama, vivos ou robóticos, viverem com ele.
Num cenário belo e intemporal, um casal descansa. De repente os aparelhos começam a chamá-los, os jovens apaixonados não obedecem, pouco depois, o cenário desaparece e encontram-se no meio da multidão, numa cidade chuvosa igual a tantas outras vistas em filmes coreanos desenrolados no presente. A única diferença é nos detalhes, algumas naves sobrevoam fazendo publicidade e os hologramas estão no meio da rua. Numa operação militar é-nos revelado que os andróides de combate são perigosos e que equivalem a quatro humanos, que o contrabando de chips de inteligência é prática corrente e que uma mulher, humana, é procurada pelos andróides. Amor e guerra, humanos e andróides, efeito visuais e especiais de qualidade já nos dez minutos iniciais.
À medida que vão sendo apresentadas as personagens e que vamos conhecendo os seus segredos o filme começa a prender o espectador, o argumento é bem elaborado, fácil de acompanhar e foca assuntos cativantes como o amor e a imortalidade através da máquina. Poucos falam tão bem sobre o Amor como os coreanos, o filme deveria ser triste mas o choque causado por uma mentira que mudará o destino de todos é abafado por combates arrebatadores. Os movimentos de combate superam muitas outras grandes produções, os efeitos visuais convencem, o final sem ser surpreendente nem original parece ser o único possível. Um título sobre a perenidade do amor que felizmente está já comprado para Portugal.



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