Cinema


Fim de semana negro em Hollywood


Estes dois últimos dias serão para esquecer, visto que Hollywood perdeu dois dos seus maiores í­cones culturais.

Enquanto ainda se assinalava no New York's Apollo Theater o recente falecimento da estrela musical Gregory Hines (publicado no Antestreia dia 11 de Agosto) outra lenda do cinema e da dança deixou-nos: Donald O'Connor aos 78 anos de idade. Enquanto as pessoas se recordavam desse divertido bailarino morre o grande realizador, que também foi actor, produtor e argumentista, Elia Kazan.

Donald O'Connor
Os filmes deste alegre actor começaram quando ele tinha apenas 11 anos e surgiu com alguns irmãos no musical "Melody For Two" em 1937, após mais alguns pequenos musicais surge como o actor (humano) principal de "Francis", filme sobre uma mula falante que teve cinco sequelas. Dois anos depois surge numa das maiores referências musicais de sempre, o incrível "Singing in the Rain" ao lado de Gene Kelly (falecido em 1996) e da bela Debbie Reynolds. Nesse filme faz algumas das piruetas mais incrí­veis algumas vez vistas em filmes sem efeitos especiais.
Outros filmes em que O'Connor entrou foram "There's No Business Like Show Business" e "Anything Goes". Já nos últimos anos da sua carreira surgiu ao lado de estrelas como Robin Williams, John Cusack e Robin Wright Penn em "Toys" e da falecida dupla Jack Lemmon/Walter Matthau em "Out To Sea". Foi o seu último filme...
Foi nomeado para quatro Emmys, um Golden Globe, ganhando um de cada. Tem duas estrelas nos Passeios da Fama, em cinema e em televisão.

Donald O'Connor
Elia Kazan
Elia Kazanjoglou

Quanto a este realizador a história é ainda melhor, morreu com 94 anos e depois de ter realizado muitas das maiores referências de todas as épocas. "A Streetcar Named Desire" talvez seja o mais célebre mas "Gentleman's Agreement", "On the Waterfront" e "America, America", todos vencedores de "Golden Globes" e de muitos outros prémios são também dele. "Panic in the Streets", "Viva Zapata!" e "The Visitors" foram filmes menos apreciados mas tabém criaram as suas legiões de fãs.
O realizador/argumentista foi premiado por todo o mundo em festivais como Cannes, Berlin, Veneza e San Sebastian e foi vencedor do prémio-carreira no festival de Istanbul. Foi cinco vezes nomeado para o Oscar e ganhou-o duas vezes. No final da sua carreira ainda foi comtemplado com um troféu honorário da Academia mas foi muito criticado pelo público por discordarem das suas acividades polí­ticas nos anos 50 que colocaram muitos (bons) actores no desemprego.



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