"Uma vida boa", direção de Diogo Liberano ​ | 19 de novembro a 19 de dezembro no Solar de Botafogo
Cinema

"Uma vida boa", direção de Diogo Liberano ​ | 19 de novembro a 19 de dezembro no Solar de Botafogo


Uma vida boa ganha nova temporada
a partir de 19 de novembro, no Solar de Botafogo



Com direção de Diogo Liberano e texto de Rafael Primot, espetáculo traz no elenco Amanda Mirásci, Daniel Chagas e Julianne Trevisol

Sucesso de público e crítica, o espetáculo Uma vida boa volta aos palcos dois anos após a sua estreia, em 2014. Com direção de Diogo Liberano e texto de Rafael Primot, a nova temporada será de 19 de novembro a 19 de dezembro, no Solar de Botafogo (de sábado a segunda). Amanda Mirásci é a protagonista e idealizadora do projeto, ao lado de Pablo Sanábio. A atriz divide a cena com os atores Daniel Chagas e Julianne Trevisol, ambos integram o elenco desde a primeira temporada.        

Baseado em uma história real passada nos Estados Unidos em 1993, Uma vida boa conta a história de B., que nasceu em um corpo de mulher e assumiu sua identidade masculina. A peça encena as consequências desta decisão, que acabou por levar ao assassinato do protagonista. A história que deu origem ao espetáculo gerou o documentário The Brandon Teena Story (1998) e o filme Meninos não choram (1999).

Em cena, B (Amanda Mirásci) é criado como menina pela família, mas resolve assumir sua identidade masculina, mudar de cidade e acaba se apaixonando por L (Julianne Trevisol), além de fazer amizade com vários moradores da nova cidade, incluindo J (Daniel Chagas), que viria a ser seu assassino, juntamente com um amigo, condenado à prisão perpétua e que segue cumprindo pena (J foi condenado à pena de morte, mas a sentença ainda não foi executada e o caso aguarda revisão).

Uma vida boa propõe uma discussão ampla que vai além da questão da sexualidade. É peça sobre intolerância. Estava em busca de um trabalho que pudesse ter um forte impacto sobre o público e quando cheguei a esta história real, fiquei imensamente encantada com esse personagem e instigada pelo enorme desafio. Interpretar um transexual exige uma composição muito delicada e um estudo aprofundado”, lembra Amanda.

Para compor o B, Amanda assistiu a diversos documentários sobre o tema, viu filmes como Tomboy e mergulhou em livros como Viagem solitária, de João Nery. “Pude perceber como este ainda é um assunto desconhecido. Escutamos muito as pessoas se referirem a um trans como ‘aquela menina que se veste de menino’ ou ‘aquele menino que finge que é menina’ e não é isso. É uma pessoa aprisionada no corpo errado”, conta a atriz.

Para a criação da dramaturgia, Rafael Primot usou como base os acontecimentos históricos, por meio do que foi publicado sobre a tragédia na época, mas não se preocupou em se manter fiel aos fatos. “Eu aproveitei situações reais, mas absolutamente todas as linhas do texto são da minha imaginação, busquei criar uma nova história a partir do real”, destaca o autor, que não construiu uma narrativa cronológica, mas propôs idas e vindas em um mosaico para articular memória e atualidade.

A partir da dramaturgia, Diogo Liberano propôs um jogo cênico. “Na memória, a história acontece como se estivesse em looping. O que ocorreu já teve fim, já foi, se completou, então quando estão dentro da memória, as personagens seguem vivendo aquela história tal como ela foi. No espaço da atualidade, flagramos estas personagens no tempo presente, tendo consciência de que a sua história já aconteceu e que hoje, elas podem apenas lembrar dela, tê-la viva em suas memórias. O espaço da memória só está vivo porque as personagens lembram dessa história na atualidade”, explica o diretor.

Composta por estruturas finas de aço que remetem a portas, janelas e enquadramentos vazados, a cenografia de Brunella Provvidente sugere um espaço frágil – tal qual é o espaço tanto da memória, quanto da atualidade. A estética do espetáculo inspira-se nas pinturas de Francis Bacon, por conta de seus corpos estranhos, e propõe um jogo de revelar e ocultar, como vivido por B.

Uma vida boaestreou em março de 2014 no Teatro Oi Futuro do Flamengo. Em julho do mesmo ano, a montagem fez sua segunda temporada no Centro Cultural Justiça Federal. A peça recebeu três indicações ao prêmio Cesgranrio 2015 (melhor texto, melhor para atriz Amanda Mirásci e melhor iluminação), e duas indicações ao prêmio APTR 2015 (melhor atriz para Amanda Mirásci e melhor iluminação para Daniela Sanchez, tendo sido vencedor nesta categoria).






FICHA TÉCNICA

Texto: Rafael Primot
Direção: Diogo Liberano 
Diretora assistente: Dominique Arantes 
Elenco: Amanda Mirásci, Daniel Chagas e Julianne Trevisol
Stand in de Amanda Mirásci: Bernardo de Assis
Trilha sonora original: Diogo Ahmed Pereira
Iluminação: Daniela Sanchez 
Figurinos: Bruno Perlatto 
Cenário: Brunella Provvidente 
Assistente de cenografia: Ana Machado
Direção de movimento: João Pedro Madureira
Preparação vocal: Verônica Machado
Projeto gráfico: Daniel Vides Veras
Design gráfico: Ale Pessôa e Marina Bevilaqua

Diretor de Palco: Fernando Queiroz
Operadora de luz: Juju Moreira 
Operadora de som: Dominique Arantes
Mídias sociais: Teo Pasquini
Assessoria de imprensa: Bianca Senna e Paula Catunda
Foto de cena: Renato Mangolin
Foto de divulgação: Sérgio Baia
Produção geral: Ana Lelis e Paula Rollo
Produtoras associadas: Amanda Mirásci e Ana Lelis
Colaboração: Leonardo Moreira 
Idealização: Pablo Sanábio  
Coordenação Administrativo Financeira: Gabriela Mendonça
Realização: Arrakasta Produções Artísticas


SERVIÇO SOLAR DE BOTAFOGO

Espetáculo: Um vida boa
Temporada: 19 de novembro a 19 de dezembro  de 2016
Dias e horários:  De sábado a segunda.
Sábado e segunda, às 21h. Domingo, às 20h.
Local: Solar de Botafogo (Rua General Polidoro, 180 – Botafogo)
Informações: (21) 2543-5411
Capacidade: 180 lugares
Classificação indicativa: 16 anos
Gênero: Drama
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Duração: 60 min.
Vendas antecipadas pelo site: Ingresso.com



Assessoria de imprensa do espetáculo 

Bianca Senna  

Paula Catunda 



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