Cinema
Detroit 1-8-7 foi uma das série policiais que estrearam na temporada de 2010/11 com uma fórmula conhecida, bem ao estilo da clássica Nova Iorque Contra o Crime, a de investigações policiais nas ruas da cidade e interrogatórios no departamento de polícia. Nos primeiros episódios, a série informava o expectador ao dar um "nome" a investigação que estávamos seguindo o desenvolvimento. São três duplas de detetives: Sargento Jesse Longord (James McDaniel) e o Detetive Aman Mahajan (Shaun Majumder), Detetive Louis Fitch (Michael Imperioli) e o novato Washington, e Detetives Sanches (Natalie Martinez) e Detetive Stone.
Com certeza o Detetive Fitch interpretado por Michael Imperioli (Os Sopranos) se destacava pelo seu misterioso passado em Nova Iorque, cidade que trabalhava antes de pedir transferência para Detroit, e o seu comportamento exêntrico e uma inigualável dedicação ao trabalho. Tudo isso criava um personagem interessante e as melhores cenas da curta vida da série provavelmente envolvia o personagem. Seu passado aos poucos foi sendo desenvolvido durante os episódios, mas também era notável que mais para perto do final da única temporada, Imperioli tinha cada vez menos tempo em cena do que o público gostaria. Eu interpretava isto, como se Fitch estivesse levando a série sozinho, o que era ruim, já que tinham muitos detetives para dividir a cena, e assim o futuro do programa estaria comprometido, tanto que depois de 18 episódios, Detroit 1-8-7 teve seu cancelamento anunciado.
O elenco da série e seu entrosamento não era ruim. Tinhamos Jesse Longford que também havia participado de Nova Iorque Contra o Crime como o Chefe do Departamento de Polícia que Sipowicz trabalhava, e fazendo um trabalho ótimo como o Sargento Longford, um veterano e competente detetive planejando sua aposentadoria. O jovem detetive Washington, que acabara de ser pai e tentava desvendar o mistério que era a personalidade de Fitch. Havia o detetive de origem indiana Mahajam, que era mulherengo e superficial, a esforçada e bela Detetive Martinez e o Detetive Stone, que acaba de sair de um longo trabalho de infiltração policial. Todos foram aos poucos sendo desenvolvidos ao decorrer dos episódios.
O que poderia ter dado errado então, para a série ser cancelada. A separação das investigações nomeadas para cada grupo de detetives foi abandonada durante o ano. Eu achava aquela opção de narrativa diferente e interessante, pois localizava o expectador na trama multifacetada dos episódios. O fato de ter um personagem marcante como Fitch que não dominava a maior parte do tempo em cena pode ter contribuído também. Afinal quem vê The Mentalist, House e outras séries semelhantes vê por causa do ator principal, que é o grande centro do programa e aí estava o problema com Detroit 1-8-7.
Fitch era um personagem excelente, mas estávamos em um série policial que aos poucos começou a ficar com epísódios mais corriqueiros, sem muita novidades para combater programas consagrados como a franquia CSI, NCIS que dominam hoje a televisão americana. Claro, que mais para o final da temporada, com o cancelamento já certo, os roteiristas resolveram espertamente abordar o inevitável acerto de contas entre Fitch e seu passado em Nova Iorque, aumentando seu tempo em cena, fechando todas as pontas soltas do seriado, dando um final satisfatório e completo a Detroit 1-8-7, sem aquela sensação de ter sido enganado por 22 episódios como em muitas séries, como a recente Flashforward. Assim, a série completa com um final decente, faz com que ela seja mais aceita comercialmente quando for a venda em DVD e talvez em Blu-Ray no final do ano.
Concluindo, a série talvez tenha sido prematuramente cancelada e os roteiristas poderiam ter achado um meio de torná-la mais vendável para o público americano, mas a concorrência é feroz, e quem assiste seriado policial sabe que com tantos programas para assistir é melhor ficar com o que a gente já está acostumado. Eu, pessoalmente, sempre tento buscar alternativas diferentes ao que costumo a assistir, e indico que se puderem assistam o primeiro episódio de Detroit 1-8-7, que tem uma das melhores cenas de interrogatório da TV conduzida pelo Detetive Fitch.
Texto de Master Sidious - Blog Iniciativa Global
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Cinema
Cítica: Detroit 1-8-7
Detroit 1-8-7 foi uma das série policiais que estrearam na temporada de 2010/11 com uma fórmula conhecida, bem ao estilo da clássica Nova Iorque Contra o Crime, a de investigações policiais nas ruas da cidade e interrogatórios no departamento de polícia. Nos primeiros episódios, a série informava o expectador ao dar um "nome" a investigação que estávamos seguindo o desenvolvimento. São três duplas de detetives: Sargento Jesse Longord (James McDaniel) e o Detetive Aman Mahajan (Shaun Majumder), Detetive Louis Fitch (Michael Imperioli) e o novato Washington, e Detetives Sanches (Natalie Martinez) e Detetive Stone.
Com certeza o Detetive Fitch interpretado por Michael Imperioli (Os Sopranos) se destacava pelo seu misterioso passado em Nova Iorque, cidade que trabalhava antes de pedir transferência para Detroit, e o seu comportamento exêntrico e uma inigualável dedicação ao trabalho. Tudo isso criava um personagem interessante e as melhores cenas da curta vida da série provavelmente envolvia o personagem. Seu passado aos poucos foi sendo desenvolvido durante os episódios, mas também era notável que mais para perto do final da única temporada, Imperioli tinha cada vez menos tempo em cena do que o público gostaria. Eu interpretava isto, como se Fitch estivesse levando a série sozinho, o que era ruim, já que tinham muitos detetives para dividir a cena, e assim o futuro do programa estaria comprometido, tanto que depois de 18 episódios, Detroit 1-8-7 teve seu cancelamento anunciado.
O elenco da série e seu entrosamento não era ruim. Tinhamos Jesse Longford que também havia participado de Nova Iorque Contra o Crime como o Chefe do Departamento de Polícia que Sipowicz trabalhava, e fazendo um trabalho ótimo como o Sargento Longford, um veterano e competente detetive planejando sua aposentadoria. O jovem detetive Washington, que acabara de ser pai e tentava desvendar o mistério que era a personalidade de Fitch. Havia o detetive de origem indiana Mahajam, que era mulherengo e superficial, a esforçada e bela Detetive Martinez e o Detetive Stone, que acaba de sair de um longo trabalho de infiltração policial. Todos foram aos poucos sendo desenvolvidos ao decorrer dos episódios.
O que poderia ter dado errado então, para a série ser cancelada. A separação das investigações nomeadas para cada grupo de detetives foi abandonada durante o ano. Eu achava aquela opção de narrativa diferente e interessante, pois localizava o expectador na trama multifacetada dos episódios. O fato de ter um personagem marcante como Fitch que não dominava a maior parte do tempo em cena pode ter contribuído também. Afinal quem vê The Mentalist, House e outras séries semelhantes vê por causa do ator principal, que é o grande centro do programa e aí estava o problema com Detroit 1-8-7.
Fitch era um personagem excelente, mas estávamos em um série policial que aos poucos começou a ficar com epísódios mais corriqueiros, sem muita novidades para combater programas consagrados como a franquia CSI, NCIS que dominam hoje a televisão americana. Claro, que mais para o final da temporada, com o cancelamento já certo, os roteiristas resolveram espertamente abordar o inevitável acerto de contas entre Fitch e seu passado em Nova Iorque, aumentando seu tempo em cena, fechando todas as pontas soltas do seriado, dando um final satisfatório e completo a Detroit 1-8-7, sem aquela sensação de ter sido enganado por 22 episódios como em muitas séries, como a recente Flashforward. Assim, a série completa com um final decente, faz com que ela seja mais aceita comercialmente quando for a venda em DVD e talvez em Blu-Ray no final do ano.
Concluindo, a série talvez tenha sido prematuramente cancelada e os roteiristas poderiam ter achado um meio de torná-la mais vendável para o público americano, mas a concorrência é feroz, e quem assiste seriado policial sabe que com tantos programas para assistir é melhor ficar com o que a gente já está acostumado. Eu, pessoalmente, sempre tento buscar alternativas diferentes ao que costumo a assistir, e indico que se puderem assistam o primeiro episódio de Detroit 1-8-7, que tem uma das melhores cenas de interrogatório da TV conduzida pelo Detetive Fitch.
Texto de Master Sidious - Blog Iniciativa Global
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NCIS Los Angeles é um spin-off do sucesso NCIS, apresentando ao público em 2009 em dois episódios da série de origem chamados "Legends". Neste primeiro ano acompanhamos as investigações de G. Callen (Chris O'Donnel),o ex-SEAL Sam (L.L....
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