Collider - A Nova Aposta de Sucesso da beActive, Uma Empresa a Ter Em Conta

É já esta quinta-feira, 14 de Novembro, que estreia em pelo menos cinco salas de cinema nacionais a coprodução portuguesa de ficção científica ?Collider?, um projeto realizado por Jason Butler, que conta no seu vasto elenco com dois jovens atores portugueses bastante conhecidos do público: Teresa Tavares e Marco Costa. Esta produção da beActive estreou no passado mês de Outubro no Festival de Londres, onde conseguiu desde logo cativar a atenção do público e da imprensa, que pelos vistos ficaram muito bem impressionados com a qualidade e magnitude deste projeto multiplataforma, já que ?Collider? não se trata apenas de uma longa-metragem, porque a marca ?Collider? também inclui uma banda desenhada, um videojogo e uma web série, no entanto, o que importa aqui realçar é a produção cinematográfica, cuja ideia base do guião partiu da mente do autor português Nuno Bernardo que, com a ajuda do jovem cineasta Jason Butler e de uma talentosa equipa de produtores, atores e guionistas, conseguiu transpor a sua ideia para o grande ecrã. O resultado final desta experiência poderá ser visto nas salas portuguesas já a partir de 14 de Novembro, mas enquanto não o pode ver nos cinemas, aproveito para lhe deixar um breve resumo do seu guião, que segue a história de seis pessoas que misteriosamente são transportadas para um futuro pós-apocalíptico. Sem perceber como é que lá chegaram, Peter, Alisha, Carlos, Fiona Luke e Lucia acordam num hotel abandonado em 2018, no Campus do CERN, onde se encontra o maior acelerador de partículas do mundo, o Large Hadron Collider. Os seis confrontam-se com a ideia de que foram transportados para o futuro, para um mundo destruído pela guerra e por desastres naturais, um espaço agora dominado por criaturas desconhecidas que vivem nas sombras e que estão à espera de fazer novas vítimas. Numa luta contra relógio, eles vão tentar descobrir a verdadeira história por trás das experiências do Collider, enquanto tentam para reverter a linha do tempo, antes que tudo esteja perdido. 

Para o previsível sucesso de ?Collider? muito contribuiu a visão e o trabalho da beActive, uma empresa nacional especializada no desenvolvimento e implementação de soluções de conteúdos televisivos para os novos media, que nos últimos anos tem vindo a desenvolver um trabalho impressionante na produção de novos projetos multiplataforma, que tal como o nome indica não se restringem apenas a uma plataforma de entretenimento. Já este ano a beActive lançou nos cinemas portugueses o drama juvenil musical ?Beat Girl?, que tal como ?Collider? é um projeto multiplataforma que, para além do filme, também inclui uma série e um livro. Este projeto pode não ter tido um grande sucesso no nosso país, mas verdade seja dita que teve muito sucesso em outros meios, como na internet, tanto é que a sua história chamou a atenção de uma conhecida empresa norte-americana, que planeia agora transformar este projeto numa série juvenil norte-americana. Este projeto também conseguiu levar a beActive aos Emmys, já que a sua versão televisiva recebeu uma justa nomeação ao Emmy de Melhor Série Juvenil, no entanto, só se saberá a 10 de Fevereiro de 2014 se a beActive vai ou não trazer este Emmy para Portugal. Este é apenas mais um capítulo de sucesso na história da beActive, que no passado também foi responsável pelo lançamento de três séries portuguesas bem populares: ?O Diário de Sofia? (2005), ?T2 para 3? (2008) e ?Castigo Final? (2009), que tal como ?Collider? e Beat Girl? tiveram uma vasta repercussão mediática no estrangeiro. É por todas estas histórias de sucesso que é importante reconhecer o indispensável trabalho da beActive, que é uma das poucas empresas nacionais que continuam a apostar forte na produção nacional, sendo também das poucas empresas que continuam a dar oportunidades imperdíveis a novos e talentosos artistas, sejam eles atores, diretores ou autores. Há que reconhecer portanto o trabalho e o sucesso deste projeto empresarial, que continua a apostar na inovação do entretenimento e que, se calhar, pode ser um bom exemplo para algumas empresas nacionais desta área que infelizmente continuam presas ao passado. É desta espécie de dinamismo cultural e mediático que a nossa área cultural precisa, mas infelizmente ainda há poucas empresas que olhem para o futuro com esperança.

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