Crítica: Batman Contra o Capuz Vermelho ( Batman Under The Red Hood)
Gosto muito de filmes de animação, mas poucas foram às vezes que parei para assistir produções, deste gênero, voltados para as histórias em quadrinhos. Após minha rápida passagem por Salvador decidi levar para meu afilhado de presente um DVD dessas animações, mas, antes de entregá-lo, achei mais prudente assistir antes e verificar se é adequado para uma criança de cinco anos. A grande verdade é que apesar de ser possível que o menino assista, considerei a animação muito mais voltada para adultos do que para crianças.
A história de Batman Contra o Capuz Vermelha é muito bem contada. Há ali todo um trabalho psicológico voltado para os traumas do passado de Bruce Wayne e até mesmo para as loucuras, ou insanidades, praticadas pelo Coringa. A trama se passa cinco anos após a morte do segundo Robin e se estabelece após o surgimento de um novo patrulheiro, que ao mesmo tempo em que começa a causar medo aos vilões de Gothan, passa a ser uma espécie de evolução dos mesmos, não possuindo limites ou escrúpulos em seus métodos em busca de justiça.
Apesar de estarmos falando de um anime, posso dizer tranquilamente que há a presença de bons movimentos por parte dos desenhos e ainda que podemos contar com ótimos efeitos. A veracidade com que as lutas são apresentadas, os efeitos sonoros são trabalhados e a trilha sonora se conecta, faz com que a diversão seja maior e melhor para todos. Apesar de afirmar que a história é bem contada, posso considerar a mesma um pouco clichê e até mesmo repetitiva. O mistério em torno do vilão é desvendado logo no inicio da trama e não há um grande suspense em torno do mesmo.
De toda forma, entre erros e acertos estamos falando de uma bela adaptação e que pode ser apreciada pelos fãs do homem morcego sem medo. Este sempre foi o meu personagem favorito e temia o que estava por vir, mas se há um herói que é tratado em berço de ouro e sempre apresentado em bons trabalhos, o nome dele é Batman.
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