Crítica: Encontro Explosivo (Knight & Day)
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Crítica: Encontro Explosivo (Knight & Day)



Na sexta-feira eu assisti ao futuro lançamento Encontro Explosivo em uma seção pré-estréia, por isso não estranhem eu falar de um filme que ainda não entrou e já coloca-lo com o tag Em Cartaz. O filme não teve uma boa recepção nos EUA, a história não é espetacular, mas comparado com as produções que saíram nesse ano até que não faz feio. Pode não ser um filme assim muito inovador, mas diverte bastante tirando algumas cenas em que o excesso de efeitos especiais se faz presente.

A direção fica por conta de James Mangold um verdadeiro camaleão por trás das câmeras capaz de comandar filmes tão diversos como Cop Land (conhecido como 1º drama na carreira de Stallone), Garota Interrompida (Oscar para Angelina Jolie), umas comédias ridículas como Kate & Leopold e Tudo para ficar com ele, além do complexo Identidade e dos sucessos de crítica Jhonny & June e Os Indomáveis. Em Encontro explosivo ele trabalha o filme mais como uma comédia que envolve cenas de ação, mas sem ter no roteiro piadas no estilo de besteirol e sim mais relacionadas ás situações.

No filme June ( Cameron Diaz) sempre foi uma mulher solitária. Mas ao conhecer Wilner (Tom Cruise), um agente secreto, dentro de um avião em um encontro às escuras, sua vida muda totalmente. Ele a leva numa violenta viagem pelo mundo, para proteger a chave de uma infinita fonte de energia. Encontro Explosivo não se propõe a se levar a sério ou ser encarado como um clássico do gênero e sim fazer graça com alguns dos absurdos que envolvem essas produções.

Cruise esta muito bem durante o filme, mas Cameron algumas vezes escorrega, assim como o roteiro que nos últimos momentos do filme parte para um trama mais açucarada. A intenção claramente era fazer uma história mais próxima do sucesso Sr. e Sra. Smith, mas a química existente entre os dois morre nos beijos robóticos presentes na tela, uma pena. Ainda assim essa falta de um sex appeal não chega a prejudicar, mas corta um pouco do barato na trama e torna algumas coisas um pouco forçadas. Um erro do diretor que não soube explorar corretamente esse dueto, ainda mais quando lembrarmos o que Cruise transparece de sensualidade e desejo nas telas em Misão Impossível 2 e 3. O filme com isso cai um pouco e deve ser visto sem muitas expectativas até para não decepcionar, mas deve agradar a fãs de filmes de ação de um modo geral.


Nota: 6,5


Trailer:




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