Crítica: Inside Out - Divertida Mente
Cinema

Crítica: Inside Out - Divertida Mente


Por Fabricio Duque

?Inside Out?, que na tradução ?fofa? brasileira ficou ?Divertida Mente?, representa a nova animação dos estúdios Pixar, uma vertente da Disney, e corrobora a maestria de conjugar diversão inteligente com existencialismo metafórico da emoção. Trocando em miúdos, é a Pixar sendo o melhor da Pixar e dirigido pelo já conceituado Pete Docter (?de ?Up ? Altas Aventuras?). A trama corrobora o costume de humanizar sentimentos pelo ótica de uma terapia cognitiva coloquial e palpável, quando recorre a uma narrativa adulta com referência à infância, que por sua vez busca a nostalgia da memória afetiva de cada um de nós. As emoções transformam-se em personagens de uma fabula realista-animada, que se utiliza de sacadas perspicazes a fim de traduzir naturalidades comportamentais do ser. Aqui, a história nos conta sobre Riley, uma garota comum de onze anos, divertida e que vivencia uma felicidade incondicional quando tudo está bem e na mesma. Mas quando ela precisa enfrentar mudanças definitivas como quando seus pais decidem deixar sua cidade natal no estado de Minnesota para viver em São Francisco. Neste momento, a trama aprofunda e ?mergulha? em seu cérebro-subconsciente, personificando suas emoções, como a Alegria (a protagonista e ?líder? - que faz de tudo para que sua ?dona? esteja sempre feliz), o Medo, a Raiva, o Nojinho e a Tristeza. Cada um vivencia plenamente suas idiossincrasias intrínsecas, convivendo pacificamente. Mas quando uma ?perda do controle? na Sala de Controle acontece, eles precisam ?entender? o verdadeiro propósito de suas existências, assim como as emoções de Riley que saem do equilíbrio e entram em uma radical mudança (oscilando humores e destruindo lembranças, fantasias, purezas, etc.) Caro leitor-espectador-cinéfilo, lançamos um desafio aqui neste texto para que consiga permanecer insensível, imune e sem lágrimas. É impossível. Vai pela gente. Esse é o grande poder da Pixar, estimular choros e apertos na garganta sem clichês e sem apelações até no mais ?macho? dos indivíduos. Concluímos com uma dica: permita-se sentir, se emocionar e ?reiterar? o espírito que os criadores objetivam, que é a de resgatar a simplicidade sentimental que perdemos com a correria da vida (vide o novo filme "O Pequeno Príncipe" (mas isto é outro texto e outra crítica! Aguarde!). Perceberam como se faz uma crítica sem revelar spoilers, inclusive os que já se encontram na sinopse e no trailer? Recomendado.



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