Crítica: Meia Noite Em París (Midnight in Paris)
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Crítica: Meia Noite Em París (Midnight in Paris)



Já faz algum tempo que Woody Allen deixou a sua amada Nova York para percorrer as grandes cidades da Europa e nos contar belos filmes, a bola de vez é Paris. O filme Meia Noite Em Paris é uma declaração de amor do famoso diretor a cidade luz, sua estréia mundial aconteceu na abertura do Festival de Cannes desse ano. A produção ainda contou com a participação mais do que especial da primeira dama francesa Carla Bruni, que dizem a lenda foi acompanha de perto pelo maridão Sarkozi.

A produção contou com alguns bons atores e a aposta certeira de Allen em Owen Wilson (Passe Livre, Como Você Sabe, Os Excêntricos Tenenbaums) para viver o protagonista do filme. fazendo o papel de homem sem rumo e neurótico sempre presente nas produções do cineasta. O elenco conta ainda com a lindíssima Marion Cotillard (Um Bom Ano, A Origem), o versátil Michel Sheen (Ameaça Terrorista, Tron - O Legado, Frost/Nixon) e a bela Rachel McAdams (Sherlock Holmes, Uma Manhã Gloriosa, Intrigas de Estado).

No longa acompanhamos a jornada de Gil (Owen Wilson) um roteirista que sempre idolatrou os grandes escritores americanos e quis ser como eles. A vida lhe levou a trabalhar como roteirista em Hollywood, o que por um lado fez com que fosse muito bem remunerado, por outro lhe rendeu uma boa dose de frustração. Agora ele em para Paris ao lado de sua noiva, Inez (Rachel McAdams), e dos pais dela, John (Kurt Fuller) e Helen (Mimi Kennedy). John irá à cidade para fechar um grande negócio e não se preocupa nem um pouco em esconder sua desaprovação pelo futuro genro. Estar em Paris faz com que Gil volte a se questionar sobre os rumos de sua vida, desencadeando o velho sonho de se tornar um escritor reconhecido.

Fui ao cinema conferir essa produção com grande expectativa pois já tinha lido boas críticas sobre o mesmo, ainda que um pouco cético com uma atuação descente de Owen Wilson. Felizmente me enganei nesse aspecto e o "galã" com o nariz mais estranho dos cinemas, nos presenteia com uma atuação sólida fazendo o papel de homem sem rumo e neurótico ainda melhor que o próprio Woody Allen (Tudo Pode Dar Certo, Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos). Outro que vai muito bem é Michel Sheen, aliás ele é um ator muito consistente e ajuda a criar um clima bem legal como o antagonista, chato e metido a besta.

O ponto alto de Meia Noite em Paris é o bom uso que Allen faz da cidade, aproveitando boas passagens tanto a noite quanto de dia. Ele soube mesclar bem também a interação entre passado e futuro usando bons diálogos que tem consistência e conteúdo. Para aqueles que gostam é uma produção que fala da vida, das escolhas e da sensação constante que temos de o passado ser melhor do que o presente. Vale ser conferido por fãs ou não do cineasta que não vão se arrepender nem um pouco.





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