Crítica: O Poderoso Chefão - Parte II ( The Godfather - Part II)
Sempre que um filme faz muito sucesso, suas chances de ter uma continuação são muito grandes. Não foi diferente com O Poderoso Chefão, que quatro anos depois ganhou sua sequência e conseguiu, como poucos, manter a grande qualidade de seu original ou até mesmo superá-lo em diversos aspectos. o longa dá continuidade aos acontecimentos do original e inova ao criar uma trama em paralelo para nos apresentar a história de vida de Vito Corleone.
A nova trama se passa após a morte de Vito Corleone e o começo da "dinastia" de, seu filho, Michael, que no final do último longa já mostrara a forma como iria agir e decidiu simplesmente eliminar qualquer um que pudesse gerar algum tipo de poblema. Outra decisão sua foi a de ampliar os negócios pra o ramo do entretenimento e se instalar em Las Vegas e Havana. Como já citado, em parelo acompanharemos o denserolar da história de Vito, que se inicia com a fuga da Sicília para Nova York e se conclui com sua chegada ao topo da máfia.
Exatamente para criar um sentimento de continuidade, a maneira de apresnetar o longa começa da mesma forma que vimos no primeiro filme. Tudo se inicia em uma festa em que o "Don" da família precisa manter as aparências e dar atenção aos convidados ao mesmo tempo em que aplroveita a oportunidade para resolver questões de negócios. Outra característica similar do primeiro longa é o fato de um atentado contra a familia ser o estopim para a tomada de ações dos evolvidos. O que difere ambos é a chance ver pai e filho atuando, com idade semelhante, em períodos diferentes e também o cotexto histórico que a produção ganhou dinte da revolução Cubana.
Impossível não fazer comparações e é nítida a evolução de Al Pacino na interpretação de seu personagem, trasnformando algo já majestodo em ainda melhor. Ele mantêm a transformação de seu personagem muito bem e cresce em momentos oportunos, como quando ele fica sabendo da perda do bebê ou até mesmo no ato de perdão de seu irmão. Não há como não entender o que ele está pensando e é fácil perceber que muitas vezes está em mente algo muito dirente daquilo que suas ações estão demonstrando. Robert De Niro tinha a engrada missão de "substituir" Marlon Brando e consegue com muita competência. Seu personagem é bastante similar ao criado filme anterior, logicamente mais jovem e menos experiente. As principais características da atuação são seu sotaque rouco e os três jeitos adotados que partem desde os dedos ao lado da testa ao ouvir os pedidos dos amigos ou os sorrisos irônicos e sarcásticos em cenas como a que tem que ouvir o algoz de sua infância fazer uma piada com o fato dele ter adotado o nome de sua cidade como sobrenome. Ainda podemos citar uma Diane Keaton mais segura e com mais oportunidade de brilhar e uma Robert Duvall mantendo um nível excelente de interpretação do seu personagem.
O roteiro de Copolla e Mario Puzzo é ainda mais excelente e complexo. O foco nos dramas psicológicos dos personagens é ainda mais intenso e a abordagem adotada não subestima a itelingência do espectador, que precisa prestar bastante atenção para não se perder no meio de tantos acontecimentos marcantes. Um roteiro desta qualidade exige uma direção impecável, que é novamente atingida e reforçada com a criação de cenas memoráveis como a que sela o fim do amor entre Michael e Kay. O ritmo de ambas histórias é frenético e é muito fácil para o espectador se concentrar e se prender ao desenrolar do fatos. Pont forte para esss afirmação é a montagem do longa, que não precisa de lengendas para alternar as tramas, que possuem tempos de narração na medida certa. A transição das histórias é feita em momentos oportunos, como quando se viaja de um Vito crisnça para seu neto. A fotografia segue o padrão e continua na mesma linha e se apresenta densa e escura nos momentos de tensão e cores vivas em momentos festivos e oportunos. A trilha sonora italianísssima segue incrível, assim como o figurino, que também mantem o mesmo padrão, fazendo da direção de arte algo notável.
Ainda estou na dúvida de qual é meu filme favorito ds trilogia, mas tenho a tendência de gostar mais da continuação. Sua trama é mais amarrada, mais complexa e seu desfecho é um dos mais marcantes de toda a história da sétima arte. Impossível não se impressionar com a película, que durante muitos anos representava o fim de uma franquia, já que Coppola dizia não ter mais nada a acrescentar aos personagens, o que dezesseis anos depois se provou uma bela mentira.
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(The Godfather, EUA, 1972) Drama Direção: Francis Ford Coppola Elenco: Marlon Brando, Al Pacino, James Caan, Richard S. Castellano, Robert Duvall, Talia Shire, Diane Keaton Roteiro: Mario Puzo, Francis Ford Coppola Duração: 175 min.Nota: 10/10 Não...