Crítica: O Solteirão (Solitary Man)
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Crítica: O Solteirão (Solitary Man)



Como tenho dito e acho que não me cansarei de fazê-lo muitas vezes o nome do filme na tradução perde muito do seu contexto. O título "O Solteirão" soa como uma comédia, mas o filme esta muito mais para um drama de qualidade duvidosa, mas definitivamente um drama. O que me levou a arriscar assistir a este longa foi a presença de Michael Douglas vivendo talvez o seu ultimo filme, além dele ainda estão presentes Susan Sharandon e Deni DeVitto que fazem pequenas participações.

No filme Ben Kalmen (Michael Douglas) era dono de uma grande concessionária de carros, devido a sua infidelidade no casamento e a falta de discrição em diversas situações, ele é abandonado pela família e tem de começar a vida do zero. Mas infelizmente Kalmen não consegue enxergar assim e seu discredito pela vida e pelas pessoas vai o afundando cada vez mais até um ponto onde finalmente vai ter que escolher, mudar ou continuar ladeira abaixo.

Gosto de não ser muito preconceituoso com diretores iniciantes, a dupla Brian Koppelman e David Levien (Filhos da Máfia) trabalham juntos a algum tempo especialmente produzindo e escrevendo filmes. Tiveram até algum sucesso no ramo escrevendo filmes como Cartas na Mesa, Treze Homens e Outro Segredo  e O Júri, mas ainda precisam de mais trabalhos como diretores. Acho que se você consegue reunir em um mesmo filme um bom elenco tem que saber como utiliza-lo, coisa que não ficou visível durante todo o filme.

Infelizmente o que se vê nas telas depois de um ótimo início regado a voz magnífica de Johny Cash cantando a canção Solitary Man na abertura do filme é uma grande decepção. O roteiro é bem fraco e muito vago, não delineando os conflitos que envolvem os personagens deixando muitas coisas por dizer. A inexistência de motivações por si só já iria atrapalhar, soma-se a isso a falta de resolução de conflitos além do completo descaso que o protagonista tem com suas questões e a coisa piora bastante.

No final o filme torna-se um completo desperdício de dinheiro e talento. Resta apenas acompanhar uma versão light de Gordan Gekko (Michael Douglas em Wall Strett - O Dinheiro Nunca Dorme) na tela que distribui boas frases de efeito, mas é muito pouco para segurar um produção ainda mais quando o desfecho é tão vago quanto o filme.


Nota: 3,5


Trailer:





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