Crítica: Transformers 2 - A Vingança dos Derrotados
Cinema

Crítica: Transformers 2 - A Vingança dos Derrotados



Depois do sucesso que Transformers foi, era mais do que claro que Michael Bay e Spielberg iriam fazer uma continuação. Como toda sequência, iriam ser aumentados os números de acontecimentos, de personagens e de explosões...Outra coisa que geralmente acontece, em sequências, é a queda de rendimento da história e este é o grande ponto fraco de "A Vingança dos Derrotados". A grande verdade é que este é um bom filme ruim, pelo qual temos grande visual, maravilhosos efeitos e péssimas abordagens...Quem quer ver apenas lutas entre carros e explosões, este é um prato cheio...Querendo aguçar o raciocínio lógico, pule fora, pois de lógico ele não tem quase nada.

A trama se resume a buscas por situações que remetam as explosões, combates e mecanismos. Nela, acompanhamos a entrada de Sam Witwicky na faculdade, enquanto enfreta o afastamento da namorada Mikaela , dos pais e de seu robô protetor Bumblebee. Em paralelo, uma divisão do governo chamada NEST mantém um acordo militar com os Autobots, tentando exterminar os Deceptions que restaram no planeta. Entretanto, a ressurreição de Megatron, líder da facção vilã, e o interesse pela energia do globo despertará um novo combate entre máquinas e também humanos.

As atuações não empolgam tanto, mas a presença da linda e maravilhosa Megan Fox é algo muito positivo para a produção. Shia LaBeouf (Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme) está habituado a fazer este tipo de personagem e é muito bom principalmente para os alívios cômicos. O trabalho sonoro em alguns pontos é incrível e em outros irritante, pois pode-se resumir este filme como muito barulhento. Tudo é tratado como elemento chave da história, mas esta é uma que não convence nem um pouco o espectador que espera alguma coisa além de cenas estrondosas. Talvez se a produção tivesse sido um pouco menor, a paciência do espectador pudesse durar mais, a questão é que Bay é tão sonhador com seus projetos que nos atira em meio a 150 minutos de pura confusão.

A coisa é tão séria que o filme concorreu seriamente a diversos prêmios do framboesa de ouro e se sagrou vencedor de alguns. Foi eleito o pior filme do ano, o pior diretor e pior roteiro. Acho que isso é um pouco, ou muito, de exagero e apenas uma tentativa de chamar a atenção. É como eu disse no começo é um bom filme ruim, que na função de entreter consegue em alguns pontos e empolga em outros, mas que não passa de pura baboseira. Na época o diretor disse que estava abrindo mão de fazer um terceiro longa da franquia, mas agora já sabemos que tudo isso não passou de balela...o dinheiro ainda governa o mundo. 


Nota: 5,0


Trailer: 



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