Crítica: Tron: O Legado (Tron Legacy)
Cinema

Crítica: Tron: O Legado (Tron Legacy)



Ontem fui ao cinema assistir a este filme e agora posso dizer que foi mais que certa a minha decisão de primeiro assistir a Tron: Uma Odisséia Eletrônica, que é o primeiro filme desta franquia e que fora lançado no ano de 1982. O filme original tinha uma idéia inovadora e foi um marco da história do cinema. Por mais que isto seja algo que está presente na história da sétima arte, ao menos para mim, assistir a ele foi um pouco complicado pela qualidade dos efeitos. Mais acostumado com a tecnologia que convivo, posso dizer que as imagens de Tron: O Legado são simplesmente perfeitas.

O filme começa em 1989, com Kevin Flynn contando para seu filhos histórias sobre " A Grade" e grande objetivos que um dia deseja alcançar. A questão é que este fora o último dia que o jovem Sam encontraria seu pai, pois este desapareceu nesta mesma noite. Depois de este curto momento, somos jogados vinte anos na frente e somos apresentados a um novo Sam, agora rebelde e capaz de tentar sabotar vitórias da própria empresa, Encom, que teria herdado. Em mais um dia convencional de sua vida, surge a possibilidade de que seu pai esteja vivo e enquanto procurava por indícios de seu paradeiro, o jovem então é transportado para o mundo digital que o pai havia descoberto tantos anos atrás.

Desde o primeiro contato com a trailer do filme, não me interessei muito por ele, pois achava que seria mais um daqueles que estaria cheio de efeitos especiais, com um fraco roteiro e muitos problemas. Eu estava correto com este pensamento. O visual realmente é o ponto mais forte do filme e ver Jeff Bridges atuando com as feições de 25 anos atrás é outro ponto capaz de deixar o espectador meio intrigado. Em um primeiro momento até assusta, mas logo nos acostumamos com tal idéia. Outro ponto que estava certo é que o filme teria problemas com o roteiro, com diálogos fracos e com atuações que não convencem. Errei quando imaginei que não acharia o filme no mínimo interessante e confesso que o tempo passou mais rápido, devido a um entretenimento maior do que esperava.

Não sei dizer se foi por esperar tão pouco que tenha saído do cinema contente, mas sei um dos grandes fatores que me fizeram gostar do filme, foi a trilha sonora que fora toda realizada em volta do Daft Punk. Sem sombra de dúvidas este é outro ponto muito enriquecedor do filme e grande diferencial. Gosto quando filmes fazem isso, e terminam selecionando um artista ou banda para serem os responsáveis por sua trilha. Me recordo que fizeram o mesmo em Homem de Ferro 2 e sua trilha sonora de AC/DC.

Com isso, se querem boas imagens, belos fundos musicais, com uma pitada de ação e uma tentativa de história, assistam este filme que não irão se decepcionar. Ou então? Vão com a mesma expectativa que eu, pois assim irão se surpreender. Um filme que em seu contexto está acima da média, mas ainda muito abaixo de seu total potencial.

Nota: 6,0

Trailer do Filme:





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