Crítica: Youth
Cinema

Crítica: Youth


Por Fabricio Duque
Direto do Festival de Cannes 2015

"Youth", novo filme de Paolo Sorrentino (de "A Grande Beleza"), é um desbunde maravilhoso, e corrobora sua maestria de abordar existencialismo surreal com realismo fantástico. As epifanias são poesias visuais, fotografias de arte. A narrativa, falada em inglês, é pautada em diálogos irônicos, críticos, adjetivados, julgadores, resignados e resilientes. O "mestre" sabe conduzir, com total controle, o drama, a terapia cognitiva e a libertação ao "mesclar" velhice e juventude em um Hotel Spa na Suíça. É um filme de momentos e cada frame uma obra-prima. As picardias questionam sem limites o universo mundano: a futilidade, inteligência, escolhas, televisão, cinema, música... Incluindo piadas sobre o próprio Festival de Cannes (não tem como não amar), clipe musical de artista pop e Maradona. Michael Caine é a "vítima" da vez. O diretor cria uma das cenas mais incríveis quando coloca Jane Fonda e Harvey Keitel para "lavar a roupa suja". É uma ópera musical (com direito até "You got the love", versão de The Retrosettes da banda original Florence and the Machine) madura, sensível e incrivelmente deliciosa. Aguarde a crítica completa!



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