Esta em cartaz nos cinemas nacionais a cinebiografica Heleno. Eu fui ao cinema com expectativas muito boas porque tinha lido algumas críticas favoráveis a respeito do mesmo, mas me decepcionei bastante. O projeto trata da vida do já falecido ídolo do Botafogo Heleno de Freitas. O filme é baseado no livro Nunca Houve um Homem Como Heleno escrito por Marcos Eduardo Neves.
Heleno de Freitas (Rodrigo Santoro) era o príncipe na era de ouro do Rio de Janeiro dos anos 40, quando a cidade era um cenário de sonho, cheio de glamour e promessas. Bonito, charmoso e refinado nos salões elegantes, era um gênio explosivo e apaixonado nos campos de futebol. Heleno tinha certeza de que seria o maior jogador brasileiro de todos os tempos. Mas a guerra, a sífilis e as desventuras de sua vida desviaram seu destino, numa jornada de glória e tragédia.
O elenco que é encabeçado pelo talentoso Rodrigo Santoro (Reis e Ratos, Rio, O Golpista do Ano) ainda conta com as presenças da bela Alinne Moraes (O Homem do Futuro) fazendo o papel de sua esposa e a colombiana Angie Cepeda (O Amor nos Tempos do Cólera) interpretando um de suas inúmeras amantes. Já a direção ficou nas mãos de José Henrique Fonseca que anteriormente produziu a série Mandrake e comandou o bom filme O Homem do Ano. Fonseca tentou fazer a produção com um ar noir e por isso optou por roda-la em em preto-e-branco.
Eu achei o filme muito desconexo e vago. O processo de continuidade entre uma tomada e outra praticamente não existe. O roteiro por vezes deixa coisas soltas e não se preocupa em tentar explicar a vida de Heleno. Muitas coisas ficaram por dizer como: Porque Heleno fica cada vez mais descontrolado e temperamental? - resultado da sífilis que atingiu o seu cérebro. Quem o inicou nas drogas? - são mostradas várias cenas dele cheirando um pano, mas não é revelado que tipo de droga ou o quanto isso afetava a sua vida. Por quanto tempo ele ficou no Botafogo? - foram oito anos jogando pela equipe e mais de 200 gols marcados. Nenhuma dessas questões extremamente importantes para a construção do personagem é tratada na projeção, para saber isso o espectador assim como eu ou teria que pesquisar ou ler o livro que inspirou o filme.
Infelizmente esses problemas fazem com que a qualidade do filme caia bastante. A sensação que tive ao longo do filme foi de desinteresse pois eu não me sentia nem um pouco conectado a esta história. Ao final da projeção o sentimento foi que talvez exista uma boa história por trás de Heleno, mas ela definitivamente não foi bem explorada nesse filme. Pontos positivos eu posso ressaltar a atuação e imerção de Rodrigo Santoro no personagem, a boa fotografia e a trilha sonora muito agradável. Heleno para a minha tristeza, já que tive boas expectativas termina sendo um projeto que dá a sensação de que foi mal acabado.
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