Cinema
Crítica Jovens Adultos
Paranóia DeliranteJovens Adultos // Young AdultNota: 8,0Mais uma colaboração de Diablo Cody com o Jason Reitman, depois de
Juno, aquele filme pra qual se eu fosse resumir num só comentário seria "pra lá de moralista e conservador, mas disfarçado de modernex". Fez sucesso e deu até Oscar pra Diablo, além de punhado mais de indicações. Depois o Jason ganhou mais fama ainda com
Amor Sem Escalas (Ô título mais piegas) com o George Clooney, e o meu comentário a respeito dele não seria muito diferente ao de
Juno. Já esse
Young Adult não vem fazendo o mesmo sucesso que os demais. Mas eu gostei bem mais desse. Mas pra falar a verdade o único atrativo que me fez vê-lo foi a Charlize (perfeita e ideal para o papel, diga-se de passagem).
Enfim, a história é sobre uma mulher recém-divorciada, solitária e alcoólatra, escritora de uma saga de livros infanto-juvenis que acabou de ser cancelada. Ou seja, uma Stephanie Meyer ou JK. Rowling falida. Saída do Alphaville diretamente pra Alphavella. Aí ela recebe um email do seu ex-namorado do colegial, ou como eles costumam chamar, High School Sweetheart (palavras que definitivamente não combinam juntas), o bonitão do Patrick Wilson, a convidando para o batizado do seu filho recém nascido [FDP detected].
Ela, muito doidona, alucicrazy, interpreta aquilo como se o casamento dele estivesse em ruínas, e que ele a estivesse chamando para um flashback - good times, ao som de muito Air Supply, Lionel Richie e The Housemartins. Então ela sente saudade da aurora da vida, calça o salto agulha e parte em busca de arruinar o matrimônio alheio.
Aí vem aquele momento Roxy Carmichael (tirei do baú!). A estrela da cidade retorna. Só que meio ao contrário, né? Porque a Charlize era a típica popular do High School que todo mundo detesta (porém inveja), que deve ter sido Home Coming Queen, Cheerleader e todas essas inutilidades mais. Só que ninguém sabe das suas intenções maquiavélicas. Ou que ela esteja na rua da amargura. Mas cá entre nós, Charlize na pior? É só se olhar no espelho que passa. Espelho, espelho meu...
Seguem-se mil momentos c*-de-bêbo não tem dono, até o filme chegar no seu terço final e alcança o clímax, onde tudo fica quase inassistível (inventei). Doloroso de tão embaraçoso. Vergonha alheia in excelsius. Mais nas alturas que Hosana. Mas passa, e no fim das contas achei o filme até amadurecido comparado ao que a duplinha realizadora tem feito anteriormente. Mas como o público de maduro não tem muita coisa (vide os campeões de bilheteria atuais, Crepúsculos, Super-Heróis, Video games...), a história não tá fazendo tanto sucesso assim. Tudo bem, não é nenhuma brastemp, mas pelo menos já é uma evolução.
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