Cinema
O Banana e o Canalha
Nota: 3,0
Aluguei essa semana Sideways, mais pra poder ter uma opinião a respeito desse filme tão cultuado em 2004 do que por curiosidade.
E, enfim, que filme pra lá de nada demais! Ô negócio sem graça! Realmente, entender as premiações torna-se uma tarefa cada vez mais árdua para mim. É Senhor dos Anéis, é Crash, é Menina de Ouro, é Aviador, é Encontros e Desencontros, só porcaria! Parece que esse povo vota pelo nome que acha bonito. Parece eleição no Brasil. Não dá pra entender. Mas vamos ao filme.
O enredo do filme foca-se em dois amigos, Paul Giamatti e Thomas Haden Church, que estão viajando pelas vinícolas da Califórnia degustando vinhos, enquanto um está para se casar, e o outro espera pra saber se o seu livro será publicado ou não. Enquanto isso, eles tomam vinho. Enfim, qual o interessante disso tudo? Só se você for um expert em vinhos, pra poder ver se tem algum furo nos comentários incessantes a respeito. É vinho com gosto de madeira do oriente, gosto de pitomba, rúcula, erva cidreira e assim descamba a bobajada. Eu nunca tomei um vinho desses, mas parece que tudo é mais complexo do que se imagina.
As personagens são todas uns chatos. O Paul, que faz o escritor, é um banana. Nunca vi tão besta. Se cair de quatro não levanta mais nunca. O Thomas, que faz o noivo, é um cafajeste. Coloca todos os chifres que existem na fauna mundial na testa da noiva. E o pior é que existe gente assim... As mulheres são todas muito mal delineadas. Não dá pra se entender bem os seus comportamentos. O melhor do filme é a presença de Virginia Madsen (de Firewall), que a gente vê claramente que era uma daquelas mulheres que quando jovens, eram lindas. E realmente era. Vi um filme de 1984 com ela chamado Electric Dreams, em que ela está linda. Uma boneca. Ela é a única personagem simpática do filme. Mas ela aparece pouco demais...
Talvez por essa falta de identificação com as personagens do filme, ele seja tão monótono. Quem tem paciência de ver algo sobre alguém que você não dá a mínima? Eu não. Além de o roteiro ser ridículo também. E levou Oscar de roteiro e Globo de Ouro de Melhor Filme de Comédia. Pois é! Eu me esquecia que o filme é classificado como comédia. E onde entra a comédia nesse filme? No final. E realmente ele ficou engraçado por um instante. Eu até ri, mas a graça acabou com mais uma crise de depressão do banana. Ô sujeito insuportável! Estraga-prazer. Quando a gente começa a se divertir, ele arruína tudo. E ainda temos que engolir aquele final abrupto e sem graça. E pensar que o diretor Alexander Payne também já fez o ótimo Eleição.
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