Quando vi a capa do dvd fui totalmente contra a locação. Uma mulher feia de um lado e ela mesma linda do outro. Confesso que estou bem cansada de tantas variações sobre o mesmo tema. Desde o sucesso da novela Betty a Feia, choveram histórias parecidas.
A sinopse era um pouco diferente: a mulher se disfarçava de feia depois de uma desilusão amorosa. Não queria mais saber de homens, de jeito nenhum. No novo trabalho, porém, encontrava o maior de todos os machistas vivos e resolvia dar uma lição nele sem o disfarce. Os dois acabaram se apaixonando, claro, e ela não sabe o que fazer.
Confesso que comecei a assistir o filme com bastante má-vontade. Mas sempre que esperamos muito pouco ou nada de alguma coisa, ela acaba nos surpreendendo. Pelo menos costuma ser assim comigo.
Até comecei a prestar mais atenção no filme. Estava interessante e as falas do colega machista eram tão absurdas que me deixaram interessadas em saber como acabava a história. O cara era um canalha, daqueles cafajestes com carteirinha. No filme chegou a descrever como seria uma mulher ideal para ele. No final eu me peguei com a boca aberta e os olhos arregalados, sem acreditar muito no que eu acabara de assistir.
O filme foi tomando um contorno engraçado e a história entre os dois colegas foi ficando bem bonitinha. Isso até a primeira derrapada do roteiro. Fiquei pasma ao ver com um filme acaba completamente depois de uma cena.
Depois era só esperar acabar mesmo. O problema do filme era quase insolúvel depois da tal derrapada e, como não tinha muito jeito, a solução acabou sendo outra derrapada. Essa menos estrondosa, já que o interesse no filme, neste ponto, já era quase nulo.
A trilha sonora é bem divertida e adequada. A maquiagem não é maravilhosa, mas é interessante ver a linda Bárbara Mori tão diferente. Vale mesmo pelo machão Marcelo.
Dava para ter sido um filme bem engraçado e bonitinho. No final, não foi nada.
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