Os Vigaristas
Cinema

Os Vigaristas




A opinião

O filme é sobre pessoas que precisam mostrar aos outros que são boas em algo, mesmo não existindo a ética. A narrativa inicia com uma narração que apresenta dois irmãos rejeitados por serem diferentes e quererem experimentar o próprio crescimento. Contada como um conto de fadas de uma história qualquer, para adultos, de crianças com ações diretas, oportunistas e cruéis. A esperança é pretendida, mas não acontece por cair em si que o mundo não é fantasia e sim realidade pura. A fotografia é clara, limpa, meio alaranjada e extremamente colorida. Os personagens utilizam acessórios e roupas antigas, contrastando com o momento em que vivem. Pode ser entendido por serem ultrapassados, embalados por um jazz intercalado em clássico e moderno. Há uma surrealidade superficial de fazer graça, quase um ambiente circense de pilantragem. Eles crescem as suas vivências internas a cada instante, observando e optando pelas escolhas. "Quero uma vida que não foi lida", diz-se. O filme comporta-se como um roteiro ao tesouro, em um estilo 007 de ser. O ponto forte do longa são as frases, questionadas em um existencialismo real e solitário, este último causando a estraheza da ambientação. Porém os diálogos são artificiais com ações exageradas e patéticas. O que se deseja mostrar é uma história de amor vendida como não comercial, porém fica no óbvio. Frases: "Quanto mais se diz, menos se sabe", "Eu não tenho planos", ela diz. Ele retruca "Bom pra você". O filme necessita que o espectador compre a idéia da história, mas é díficil por ser chato, repetitivo, clichê e pretensioso. "O truque para não ser enganada é aprender a enganar", "É parte da epifania", "Escapar de uma vida desperdiçada ou me cega do que quero escapar", alguns ditos. É fraude ou realidade?

Ficha Técnica

Diretor:Rian Johnson
Roteiro: Rian Johnson
Elenco: Adrien Brody, Mark Ruffalo, Rachel Weisz, Rinko Kikuchi, Robbie Coltrane, Maximilian Schell, Ricky Jay.
Fotografia: Steve Yedlin
Trilha Sonora: Nathan Johnson
Produção: Ram Bergman, James D. Stern
Ano: 2008
País: Estados Unidos

A Sinopse

Os inseparáveis irmãos Bloom perderam os pais cedo e sempre contaram apenas um com o outro para sobreviver. Ainda crianças, aprenderam uma série de truques e tornaram-se mestres na arte da vigarice. O mais velho, Stephen, especializou-se em criar os planos, e o mais novo, Bloom, em executá-los. Quando Bloom entra em crise e decide se aposentar, Stephen surge com um último e grandioso golpe: atrair uma bela e excêntrica herdeira, Penelope Stamp. Mas ela se revela mais imprevisível do que eles poderiam imaginar, e Bloom põe o plano em risco ao se apaixonar de verdade pela presa.



O Diretor

Nasceu em 1973, nos Estados Unidos. Formou-se na Escola de Cinema e Televisão da Universidade do Sul da Califórnia. Dirigiu diversos curtas-metragens e um videoclipe para a banda The Mountain Goats. Em 2005 realizou seu primeiro longa, A Ponta de um Crime. O filme conquistou uma série de prêmios, entre os quais o Prêmio Especial do Júri por Originalidade de Visão no Festival de Sundance. Este é seu segundo longa-metragem.



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