Comédia é certamente o gênero mais difícil de acertar a mão. Certamente por ser o mais fácil de cair no caricato ou no ridículo, e esse aqui não é exceção. Mas talvez o problema seja comigo, porque eu não consigo ver graça naquelas comédias cultuadas cheias de piadas vazias, que o público se racha de rir no cinema, tipo Todo Mundo Em Pânico, As Branquelas, Penetras Bom deBico, tudo que o Ben Stiller, Adam Sandler, Owen Wilson e Vince Vaughn fazem, algumas coisas do Jim Carey, etc. Realmente não dá pra dizer que são bons filme. Uma amiga minha tava a fim de ver comédias, ficamos em dúvida entre essa e “A Mulher Invisível”, mas a sessão desse tinha horário melhor pra gente, então fomos conferir.
O diretor Mark Waters já tinha feitos 3 filmes que eu já tinha visto, Sexta Feira Muito Louca, E Se Fosse Verdade e Meninas Malvadas. O primeiro é uma refilmagem do filme clássico da Disney com a Jodie Foster criança (aquele que a mãe troca de corpo com a filha), em que a Lindsay Lohan refaz a Jodie. O segundo é com a Reese Witherspoon e o Mark Ruffalo, em que a Reese é uma assombração que ronda o ap. do Mark. E o terceiro, o melhor deles, é com a Lindsay Lohan e a Rachel McAdams, com roteiro da Tina fey, hoje multi-premiada atriz e roteirista pelo seriado 30 rock. O filme se perde perto do fim, e perde a chance de ser genial e fica só no bom. O que definitivamente não é o caso das “adoráveis ex-namoradas”.
Aqui a história é sobre o Matthew McConaughey, um cara mulherengo, bonito (cof! cof!), sedutor e praticamente irresistível, ele consegue conquistar todas as mulheres que quiser, mas as usa e joga fora. Além de não possuir nenhum amigo. Uma pessoa desprezível, podemos dizer. Um belo dia ele vai ao casamento do irmão dele, e reencontra as únicas pessoas que se importam com ele, o irmão (ululante!) e a Jennifer Garner, uma velha amiga.
Enquanto ele semeia todo o seu carisma durante os preparativos do casamento, ele recebe a visita do fantasma do seu falecido tio, que não por acaso era desprezível igual a ele, e na verdade o ensinou a ser assim. E não sei se foi de propósito, mas colocaram justo o canastrão do Michael Douglas pra fazer o papel. Ator perfeito. A piada pronta podia ser ainda maior se ele fosse o Warren Beatty, que inclusive é muito melhor ator que o Michael. Enfim, a missão desse fantasma é dizer a ele que ele vai receber a visita de fantasmas de 3 mulheres influentes da vida dele, que o ajudarão a repensar o seu modo de viver a vida. Inclusive a primeira dos fantasmas, a ruivinha, é a única personagem interessante do filme. Carismática. Ela até dá vida ao filme, e faz falta depois que some.
O enredo parece muito com De Repente 30, feito também pela Jennifer Garner, aquele filme que só é interessante por causa da trilha sonora anos 80. "Coincidentemente" ocorre o mesmo com esse aqui. “Time After Time” da Cyndi Lauper, “Keep On Loving You” do REO Speedwagon, “Nothin’ But A Good Time” do Poison, “I Hate Myself For Loving You” da Joan Jett & The Blackhearts, “Holding Back The Years” do Simply Red e diversas outras. Eu passei mais tempo aproveitando a trilha sonora do que a história. E as semelhanças não param por aí! O fim dos dois filmes é o mesmo. Não preciso nem dizer qual é, porque tá na cara, inclusive estampado no próprio cartaz.
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