Cinema
A 16ª edição da Bienal Internacional do Livro Rio, que celebra os 30 anos do evento com a maior programação de sua história, foi inaugurada nesta quinta, 29, no Riocentro. Os destaques do dia de abertura foram os grandes homenageados da edição: a Alemanha e Ziraldo, autor que já se tornou uma figura indissociável do maior encontro literário do país.
Ele estava lá para a estreia do Planeta Ziraldo, espaço interativo concebido pela filha do autor e ilustrador, Daniela Thomas, e Felipe Tassara. Dezenas de crianças se sentaram junto ao ídolo para assistir ao espetáculo lúdico "Histórias ao Vento", baseado nos livros Menino Maluquinho e Flicts.
Já pelo estande alemão passaram Bas Böttcher, poeta performático representante da slam poetry, declamada em clubes e bares, e o meia da seleção alemã Michael Ballack, para quem a literatura, assim como o futebol, pode estreitar os laços entre a Alemanha e o Brasil. A relação entre os dois temas, aliás, é o foco do Placar Literário, que, com curadoria do jornalista João Máximo, é uma das novidades da Bienal para este ano.
Cerimônia inaugural
A cerimônia de abertura contou com a presença da Ministra da Cultura Marta Suplicy, da Secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro Adriana Rattes, do Secretário Municipal do Rio de Janeiro Sérgio Sá Leitão, da presidente do SNEL Sônia Jardim - que organiza a Bienal ao lado da Fagga | gl events exhibitions, representada na cerimônia por seu presidente Arthur Repsold -, do Secretário de Estado de Cultura de Portugal Jorge Xavier, do Cônsul Geral da Alemanha Harald Klein e do vice-presidente do Instituto Goethe Wolfgang Bader.
Sônia Jardim iniciou a cerimônia relembrando a trajetória do evento, cuja primeira edição aconteceu em 1983 nos salões do Copacabana Palace. "Foi um tiro no escuro, era bastante diferente do que é a Bienal hoje, mas o DNA já estava lá", disse. Ao longo de três décadas, a Bienal do Livro Rio se tornou um dos maiores eventos culturais do país, trazendo ao encontro dos leitores autores de todo mundo - e neste ano o número de estrangeiros é o maior de todas as edições, 26.
Um ponto levantado por Sônia foi a proibição de publicações por parte de biografados ou de seus herdeiros - tema que será abordado em debates na Bienal nos próximos dias -, ponto que ela considera um grande retrocesso no mercado editorial brasileiro desde a primeira Bienal.
Já Marta Suplicy colocou em pauta a questão dos direitos autorais, afirmando que são fundamentais para o reconhecimento do autor, que não devem temer a tecnologia. "Não se pode ignorar a internet", afirma.
Destaques de sexta-feira
Amanhã acontece a estreia do esperado #acampamento da bienal, espaço jovem com curadoria do educador João Alegria. Nomes como André Fran, Alessandro Molan e Sérgio Sá Leitão abordarão temas como viagens, internet e economia criativa. Já o Café Literário terá mesas com Carola Saavedra, Marcia Tiburi e Zuenir Ventura. No Mulher e Ponto, Andréa Pachá e Alberto Goldin discutem "Encontros e desencontros", enquanto o Placar Literário pergunta "Que país é este?" em conversa entre Juca Kfouri e José Trajano.
Mudança
A mesa "Viagem, liberdade e revelação", que acontece no Café Literário no sábado, 31, às 18h30, sofreu alteração. No lugar de Cheryl Strayed, o debate contará com a presença de Dodô Azevedo, autor do livro "Fé na estrada".
Os patrocinadores
O evento tem como patrocinadores másters a CCR, o Grupo Bradesco Seguros e a Petrobras, contando com o apoio cultural do BNDES. A Light patrocina a visitação escolar; a Supergasbras, o Placar Literário; a Secretaria Municipal de Cultura, o #acampamento na bienal; a Submarino, o e-commerce; o Iba, o Café Literário; e os Correios patrocinam a operação logística. A Rede D’OR é responsável pelo serviço médico do evento.
A Bienal também conta com a realização do Ministério da Cultura através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e com o patrocínio do Governo do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Cultura, pela Lei estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.
Os organizadores
Com escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Bahia, a Fagga l GL events exhibitions é uma das maiores empresas em promoção e organização de feiras do país, responsável pela realização de mais de 20 eventos anuais. Subsidiária do grupo GL events Brasil, operação brasileira de um dos maiores grupos do setor de eventos do mundo - a francesa GL events −, a Fagga soma mais de meio século de experiência.
O SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) é uma sociedade civil que tem como objetivo o estudo e a coordenação das atividades editoriais no Brasil, assim como a representação legal da categoria de editores de livros e publicações culturais. Sua missão é dar suporte à classe nas áreas de direitos autorais, biblioteconomia, trabalhista, contábil e fiscal. A atual presidente do SNEL é Sonia Jardim, que também é vice-presidente de operações do Grupo Editorial Record.
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Bienal do Livro Rio inaugura sua 16ª edição
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| (Photo credit: Wikipedia) |
Bienal do Livro Rio inaugura sua 16ª edição
Alemanha e Ziraldo, grandes homenageados do evento, foram os destaques do dia, que contou ainda com a presença da ministra Marta Suplicy
A 16ª edição da Bienal Internacional do Livro Rio, que celebra os 30 anos do evento com a maior programação de sua história, foi inaugurada nesta quinta, 29, no Riocentro. Os destaques do dia de abertura foram os grandes homenageados da edição: a Alemanha e Ziraldo, autor que já se tornou uma figura indissociável do maior encontro literário do país.
Ele estava lá para a estreia do Planeta Ziraldo, espaço interativo concebido pela filha do autor e ilustrador, Daniela Thomas, e Felipe Tassara. Dezenas de crianças se sentaram junto ao ídolo para assistir ao espetáculo lúdico "Histórias ao Vento", baseado nos livros Menino Maluquinho e Flicts.
Já pelo estande alemão passaram Bas Böttcher, poeta performático representante da slam poetry, declamada em clubes e bares, e o meia da seleção alemã Michael Ballack, para quem a literatura, assim como o futebol, pode estreitar os laços entre a Alemanha e o Brasil. A relação entre os dois temas, aliás, é o foco do Placar Literário, que, com curadoria do jornalista João Máximo, é uma das novidades da Bienal para este ano.
Cerimônia inaugural
A cerimônia de abertura contou com a presença da Ministra da Cultura Marta Suplicy, da Secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro Adriana Rattes, do Secretário Municipal do Rio de Janeiro Sérgio Sá Leitão, da presidente do SNEL Sônia Jardim - que organiza a Bienal ao lado da Fagga | gl events exhibitions, representada na cerimônia por seu presidente Arthur Repsold -, do Secretário de Estado de Cultura de Portugal Jorge Xavier, do Cônsul Geral da Alemanha Harald Klein e do vice-presidente do Instituto Goethe Wolfgang Bader.
Sônia Jardim iniciou a cerimônia relembrando a trajetória do evento, cuja primeira edição aconteceu em 1983 nos salões do Copacabana Palace. "Foi um tiro no escuro, era bastante diferente do que é a Bienal hoje, mas o DNA já estava lá", disse. Ao longo de três décadas, a Bienal do Livro Rio se tornou um dos maiores eventos culturais do país, trazendo ao encontro dos leitores autores de todo mundo - e neste ano o número de estrangeiros é o maior de todas as edições, 26.
Um ponto levantado por Sônia foi a proibição de publicações por parte de biografados ou de seus herdeiros - tema que será abordado em debates na Bienal nos próximos dias -, ponto que ela considera um grande retrocesso no mercado editorial brasileiro desde a primeira Bienal.
Já Marta Suplicy colocou em pauta a questão dos direitos autorais, afirmando que são fundamentais para o reconhecimento do autor, que não devem temer a tecnologia. "Não se pode ignorar a internet", afirma.
Destaques de sexta-feira
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Os organizadores
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