Crítica: A Liga da Justiça: Doom (Justice League: Doom)
Os Super Heróis tomaram conta dos cinemas. Os filmes dos personagens de quadrinhos adaptados para as grandes telonas estão fazendo cada vez mais sucesso e esse ano atingiram um patamar diferenciado com o estrondoso sucesso de Os Vingadores. A Dc Comics, concorrente direto da Marvel, não têm conseguido acompanhar o ritmo de sua rival e a possui em destaque apenas a grandiosa trilogia do Batman, que ficou nas mãos do sempre competente Christopher Nolan. Algumas notícias pelo mundo da sétima arte já estão vinculando uma possível produção de A Liga de Justiça e até o fim do ano que vem será lançado o filme do Superman. Ano passado tentaram apresentar o Lanterna Verde, mas o filme foi um fracasso de crítica e bilheteria.
Saindo um pouco do universo dos cinemas e entrando num ramo de Home Vídeo de animação, a DC juntamente com a Warner estão conseguindo fazer trabalhos muito interessantes. Ano passado pudemos comentar no Cinema Detalhado sobre duas animações do Batman e neste ano, podemos comentar a última que pude conferi, que serve para comprovar que existe sim um bom universo ao redor da Liga da Justiça e que o filme em live action poderia ser muito bom.
A trama gira em torno de um plano do vilão Vandal Savage, que conseguiu ter acesso as informações que o Batman possuia sobre os pontos fracos de seus amigos e resolveu contratar antagonistas, de cada um dos membros da Liga da Justiça, para se livrar deles. Com isso Bane, Cheetar, Mestre dos Espelhos, Metallo, Star Saphire e Ma'alefa'ak possuem enfim um plano capaz de se livrar dos heróis que tanto odeiam. A segunda fase do plano de Savage consistia em destruir dois terços da terra e criar uma nova forma de dominação. O que ninguém esperava era a variável de Cyborg, que por não ser um membro ativo da Liga não tinha sido estudado pelo Batman e poderia salvar a todos.
A animação é bem interessante e divertida. A história é legal e é notável ver os super heróis finalmente em situação realmente adversas. Aprendemos uma pouco dos pontos de vistas psicológicos da cada um dos heróis e finalmente encontramos suas fraquezas. O problema da produção é que algumas coisas se resolveram rápido demais e a animação teve um tempo de duração muito curto, porém a grande mensagem que se passa é o que já falei e volto a repetir. É possível fazer um filme com esses personagens.
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