Crítica - 007 Os Diamantes São Eternos (Diamonds Are Forever)
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Crítica - 007 Os Diamantes São Eternos (Diamonds Are Forever)




Os Diamantes São Eternos é o filme que marca o retorno de Sean Connery à franquia, depois de se afastar para que George Lazenby tenha sua única participação como o agente secreto mais famoso do mundo cinematográfico. O retorno de Coonery serve como prova de que o dinheiro não pode comprar felicidade, mas que pode fazer retornar um ator, que jurou, de pé junto, jamais reviver James Bond. Sean já havia tomado a decisão de parar durante as filmagens de "Com 007 Só Se Vive Duas Vezes", mas a bagatela do equivalente a 32 milhões, em dias modernos, fez com que repensasse mais um pouco.

Nesta produção James precisa de passar por um traficante de diamantes para se infiltrar numa rede de tráfico. A experiência se passa na África do Sul e é encabeçada pelo agente 001 da SPECTRE - Blofeld, que deveria estar morto pelas próprias mãos de Bond.

Com 007 Só Se Vive Duas Vezes não seria uma despedida digna para o ator, mas a má notícia fica por conta de que Os Diamantes São Eternos também é um dos piores filmes da franquia.Grande parte da parcela de culpa do insucesso está nas mãos do protagonista, que parece estar fazendo aquilo forçado, o que de fato estava acontecendo. Connery voltou com um aspecto muito envelhecido, que lhe tirou o charme normal e nem mesmo a grana que ganhou conseguiu lhe animar. O roteiro é uma piada a parte, responsável por colocar Bond diante de diversos clones modificados de Blofeld e principalmente em uma corrida em que está em uma capsula especial desajeitada.

O longa também é muito arrastado e repletos de idas e vindas desnecessárias. A trama lembra um pouco a de Goldfinger, o que só piora a situação por gerar comparações negativas. Em nenhuma momento temos a sensação de que de fato haja uma ameaça a vista, principalmente pelo fato de o vilão não empolgar e novamente ser mau interpretado. A Bondgirl não é bonita e sinceramente foi difícil de acompanhar o longa até o final.

Os Diamantes São Eternos fica então marcado como um divisor de águas, que serve para se despedir do primeiro ator que deu vida a James Bond e também ao estilo que é remodelado aqui ao ponto de ganhar um tom mais cômico, diante da figura de Roger Moore.

Veja mais críticas na nossa página especial do personagem

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