Crítica - 3D Sex and Zen: Extreme Ecstasy (2011)
Cinema

Crítica - 3D Sex and Zen: Extreme Ecstasy (2011)


Realizado por Christopher Sun Lap Key
Com Hiro Hayama, Saori Hara

O sexo vende e atrai multidões. Só isto explica como é que um filme tão vulgar como este ?3D Sex and Zen: Extreme Ecstasy" conseguiu chegar às nossas salas de cinema. Esta obra de Christopher Sun Lap Key derrotou ?Avatar? no Box Office Chines mas é, muito provavelmente, um dos filmes mais absurdos deste ano, porque não nos oferece mais nada para além de inúmeras e variadas cenas eróticas e sádicas que têm muita nudez, mas que infelizmente não são nada sensuais ou cativantes. A sua história foca-se na jornada erótica de Wei, um seguidor dos pensamentos da Dinastia Ming que acredita que a vida é curta e que deve ser por isso aproveitada ao máximo e em liberdade, no entanto, quando conhece a bela Tie Fei estas suas fortes convicções são abaladas e substituídas por um intenso desejo de agradar à sua parceira e de viver o resto da sua vida ao lado dela.
O título deste filme é bastante chamativo e devo confessar que não é um título enganoso, porque existem realmente várias cenas explícitas nesta obra, no entanto, já todos vimos cenas melhor trabalhadas e muito mais apelativas em várias séries ou filmes (norte-americanos ou internacionais) que não se denominam como um produto erótico e revolucionário. A banalidade das suas cenas eróticas é portanto gritante e acaba por condenar este medíocre filme ao fracasso, porque "3D Sex and Zen: Extreme Ecstasy" não nos oferece muito mais que várias cenas visivelmente fracas de sexo e sadismo que se enquadram numa narrativa confusa e sem nenhum interesse ou coesão, que infelizmente se aventura demasiadas vezes pelo exagero e pelo grotesco, como tão bem comprovam os seus últimos vinte minutos que se centram essencialmente em mutilações sexuais e fetiches exacerbados. Eu admito que o conceito base desta obra até não é mau, mas os seus criadores e realizador deveriam ter enriquecido a já de si limitada vertente erótica com uma satisfatória vertente narrativa, que conseguisse conferir um certo equilíbrio a estra obra que se destaca de outros produtos semelhantes graças às três dimensões, que acabam por não acrescentar grande coisa à experiência visual e sensorial do púbico. Eu continuo a achar que se uma pessoa quiser ver um filme cheio de sexo pode alugar ou comprar um filme pornográfico, que até deverá ter uma história mais cativante e várias cenas sexuais mais explícitas e credíveis que as desta obra chinesa que, muito sinceramente, não vale o preço do bilhete.

Classificação ? 1,5 Estrelas em 5



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