Crítica: A Fera (The Beasty)
Cinema

Crítica: A Fera (The Beasty)



A falta de inspiração dos roteiristas emplacou uma nova tendência em Hollywood. Readaptar os clássicos do passado já esta se tornando rotineiro e por isso a novidade, da vez, é transformar as animações clássicas em filmes modernos, modificando-os para uma versão atual. Em 2011 já tivemos o lançamento de A Garota da Capa Vermelha, que faz menção a Chapeuzinho Vermelho, e dentro em breve poderá ser encontrada nos cinemas esta produção, que veio de A Bela e A Fera. Não achem que para por aqui, pois já vi circulando pela internet uma versão de A Bela Adormecida e esse pode ser um lançamento para o ano que vem.

A história moderna nos apresenta a  Kyle, um jovem rico, metido e popular que usa sua imagem para se destacar e que demonstra desprezo e desrespeito para com aqueles que julga serem pessoas mais feias. Assim como no clássico, ele irá aprender de uma maneira bem cruel a corrigir este seu defeito. A maldição lhe é imposta após humilhar publicamente uma garota com aspectos góticos e estilo de bruxa, que lança então o feitiço capaz de lhe deixar com a aparência que tem sem seu interior, ou seja, muito feio. Aos poucos percebemos que as atitudes do garoto foram aprendidas em casa e que seu pai é um cara tão repulsivo quanto ele ao ponto de colocar um tutor com sua guarda, em uma casa afastada da cidade. A quebra do encanto só virá com o verdadeiro amor e o resto você já pôde ter visto na animação de 1991.


A baixa expectativa que mantenho com essas produções, faz com que eu ache esses filmes melhores do que realmente são. Foi assim com A Garota da Capa Vermelha e se repetiu agora com A Fera. O filme é fraco, cheio de defeitos, mas com algumas idéias interessantes e em sua essência um clássico que gosto muito. As coisas acontecem rápido demais e a dupla de protagonistas (Vanessa Hudgens - Suker Punch: Mundo Surreal e Alex Pettyfer - Eu Sou o Número 4) é bem fraquinha. Considerei um destaque apenas a atuação de Neil Patrick Harris (Os Smurfs), que faz o papel do tutor e cego que convive e ensinar bons conselhos a Hunter, nome que Kyle se dá após a transformação.


Se você estiver afim de um romance meloso e ter a certeza de que não irá ficar comparando este com o filme de 1991, pode assistir. Mantenha a cautela e a expectativa baixa, pois esses serão os pré-requisitos para que goste da produção. Tudo não passará de um entretenimento bobo e clichê. 


Cinema Detalhado: 5,0
IMDB: 5,0
Rotten Tomatoes: 3,7


Trailer do Filme:



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