Crítica: Being Human
Cinema

Crítica: Being Human


Being Human em sua versão americana foi uma grande e boa surpresa da temporada 2010/11 em sua mid season.  Não assisti a versão britânica do seriado, e talvez por causa disso, fico imparcial em comentar sobre o seu remake, até o momento em que eu assistir o original.


Nesta versão, produzida pelo Canal SyFy americano, temos o vampiro Aidan (Sam Witwer, que fez o Apocalipse da Oitava Temporada de Smallville); o lobisomem Josh (Sam Huntington, que interpretou Jimmy Olsen em Superman Returns); e o fantasma Sally (Meagan Rath).  Tudo se inicia quando Aidan e Josh resolvem que merecem ter uma vida normal, ambos trabalham em um Hospital, e resolvem alugar uma casa.  Depois de muita procura, encontram um local perfeito para eles apesar de todos os reparos que terão que realizar, a única coisa que não esperavam era o fantasma de Sally, que habita o local.  Somente eles podem vê-la, pois também são criaturas sobrenaturais.  Ela está presa na casa, porque teve uma morte acidental e tem algo a resolver no mundo terreno, que deve envolver Danny, seu antigo namorado e locador do imóvel.

A série é muito feliz em trazer aspectos sombrios e de comédia em perfeita harmonia.  A simplicidade e  timidez de Josh é cativante, e ele é responsável pelos momentos mais engraçados da série, enquanto Aidan, o vampiro com um passado evidentemente sombrio, tem uma ligação com o submundo dos vampiros de Boston, cidade onde moram, que remete há várias décadas.  Seu contato com este mundo se mostra no seriado com o personagem de James Bishop (Mark Pellegrino, o Jacob de Lost), que invariavelmente aparece para atrair Aidan de volta ao grupo e retomar seu antigo lugar na organização.  Sally, a fantasma é o elo emocional do trio, sendo tão importante quanto os outros, e a história de sua permanência na Terra também é desenvolvida no primeiro ano.

Todos esses elementos aos poucos vão se juntando em 13 episódios, encerrados recentemente. Being Human US é um seriado que consegue unir ação e comédia, e ver aos poucos os laços de amizade dos protagonistas se solidificarem com eficiência, ao ponto de cada um ser capaz de se sacrificar pelo outro sem pestanejar quando o perigo surge.  Esta união do trio, foi uma das conquistas mais importantes deste seriado, o que o tornou, além do excelente roteiro que teve ótimas subtramas durante toda a primeira temporada, uma das boas séries da atualidade e do ano de 2011.  Não deixem de conferir Being Human US.

Texto de Master Sidious - Blog Iniciativa Global



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