Cinema
Depois de assistir a Skyline no ano passado, resolvi também dar uma oportunidade para Invasão do Mundo - Batalha de Los Angeles, afinal se eu tinha visto o pior filme da década o que custava assistir outro longa fraco sobre invasões alienígenas. Com esse pensamento e sem quaisquer expectativas fui ao cinema acompanhado de Tiago (Britto o nosso colunista) e Diego (um amigo que pode vir a ser colunista aqui do Blog). Todos dispostos e esperando por qualquer coisa que fosse melhor do que Skyline, o que não deveria ser tão difícil.
Dirigido por Jonathan Liebesman, o mesmo por trás da fraca sequência do remake de O Massacre da Serra Elétrica, que neste longa faz um trabalho bem razoável. O filme conta ainda com a presença do bom ator Aaron Eckhart (Reencontrando a Felicidade,Batman - O Cavaleiro das Trevas, Obrigado por Fumar ) que ajuda bastante a melhorar a percepção que temos desta produção. Para completar o elenco vários atores menores (desconhecidos), um raper (Ne-Yo) não muito famoso aqui no Brasil e Michele Rodriguez (Avatar, Machette, Velozes e Furiosos) fazendo o seu papel característico, a mulher durona que enfrenta qualquer situação e que lhe dará alguns supapos se você procurar alguma gracinha com ela.
Na história somos apresentados a alguns soldados no início da trama (com o claro objetivo de nos familiarizarmos e criarmos algum vínculo com aqueles personagens "simpáticos"), todos estereotipados. Eles são classificados em: o soldado que tem um histórico de conduta questionável, o soldado que viveu um trauma na guerra, o novato "bobo", o comandante que duvida de suas capacidades e a mulher durona...entre outros tantos personagens igualmente descartáveis.
Como sempre tudo vai bem na terra do Tio Sam até os aliens maus atacam sem dó nem piedade, os bravos americanos lutam para defender não só a sua pátria mas o destino da humanidade. Todos lutam com muita bravura, coragem, protegem sem medir esforços os inocentes civis (que sempre tomam atitudes idiotas nesses filmes), se sacrificam e superam todas as dificuldades com astúcia e uma inteligência fora do normal. Tenho a ligeira impressão que eu já vi esse roteiro em algum lugar...realmente esta faltando um pouco de criatividade em hollywood.
O que temos de diferente nessa produção das outras do gênero é como nos foi apresentada a história, sério. Ao contrário da maioria dos filmes contra aliens o diretor sabiamente tenta focar a sua atenção aos "dramas" que vivem esses soldados em uma situação totalmente atípica e para também aproveitar a presença de Aaron Eckhart. Em todos os momentos que esta em cena é nítido como ele é um bom ator em um projeto meia bomba, com muitos amadores e atores "coadjuvantes profissionais" (um ator que sempre é coadjuvante nos filmes). De certa forma ele assim como na história do longa é o salvador da pátria, sem a sua presença de cena a qualidade iria cair bastante.
De um modo geral Invasão do Mundo - Batalha de Los Angeles não é ruim, mas também não é bom. É um filme que se você der uma chance sem esperar muitas coisas pode lhe proporcionar uma boa diversão. Tem lá um bom ator, aqueles estereótipos que todos adoramos odiar, mas que facilitam a vida dos diretores e escritores. Os pontos fortes do longa são a qualidade da imagem usando a nova técnica de alta definição chamada de 4K, a boa trilha sonora, uma fotografia de ótima qualidade além de obviamente a atuação segura de Aaron Eckhart.
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Cinema
Crítica: Invasão do Mundo - Batalha de Los Angeles (Battle: Los Angeles)
Depois de assistir a Skyline no ano passado, resolvi também dar uma oportunidade para Invasão do Mundo - Batalha de Los Angeles, afinal se eu tinha visto o pior filme da década o que custava assistir outro longa fraco sobre invasões alienígenas. Com esse pensamento e sem quaisquer expectativas fui ao cinema acompanhado de Tiago (Britto o nosso colunista) e Diego (um amigo que pode vir a ser colunista aqui do Blog). Todos dispostos e esperando por qualquer coisa que fosse melhor do que Skyline, o que não deveria ser tão difícil.
Dirigido por Jonathan Liebesman, o mesmo por trás da fraca sequência do remake de O Massacre da Serra Elétrica, que neste longa faz um trabalho bem razoável. O filme conta ainda com a presença do bom ator Aaron Eckhart (Reencontrando a Felicidade,Batman - O Cavaleiro das Trevas, Obrigado por Fumar ) que ajuda bastante a melhorar a percepção que temos desta produção. Para completar o elenco vários atores menores (desconhecidos), um raper (Ne-Yo) não muito famoso aqui no Brasil e Michele Rodriguez (Avatar, Machette, Velozes e Furiosos) fazendo o seu papel característico, a mulher durona que enfrenta qualquer situação e que lhe dará alguns supapos se você procurar alguma gracinha com ela.
Na história somos apresentados a alguns soldados no início da trama (com o claro objetivo de nos familiarizarmos e criarmos algum vínculo com aqueles personagens "simpáticos"), todos estereotipados. Eles são classificados em: o soldado que tem um histórico de conduta questionável, o soldado que viveu um trauma na guerra, o novato "bobo", o comandante que duvida de suas capacidades e a mulher durona...entre outros tantos personagens igualmente descartáveis.
Como sempre tudo vai bem na terra do Tio Sam até os aliens maus atacam sem dó nem piedade, os bravos americanos lutam para defender não só a sua pátria mas o destino da humanidade. Todos lutam com muita bravura, coragem, protegem sem medir esforços os inocentes civis (que sempre tomam atitudes idiotas nesses filmes), se sacrificam e superam todas as dificuldades com astúcia e uma inteligência fora do normal. Tenho a ligeira impressão que eu já vi esse roteiro em algum lugar...realmente esta faltando um pouco de criatividade em hollywood.
O que temos de diferente nessa produção das outras do gênero é como nos foi apresentada a história, sério. Ao contrário da maioria dos filmes contra aliens o diretor sabiamente tenta focar a sua atenção aos "dramas" que vivem esses soldados em uma situação totalmente atípica e para também aproveitar a presença de Aaron Eckhart. Em todos os momentos que esta em cena é nítido como ele é um bom ator em um projeto meia bomba, com muitos amadores e atores "coadjuvantes profissionais" (um ator que sempre é coadjuvante nos filmes). De certa forma ele assim como na história do longa é o salvador da pátria, sem a sua presença de cena a qualidade iria cair bastante.
De um modo geral Invasão do Mundo - Batalha de Los Angeles não é ruim, mas também não é bom. É um filme que se você der uma chance sem esperar muitas coisas pode lhe proporcionar uma boa diversão. Tem lá um bom ator, aqueles estereótipos que todos adoramos odiar, mas que facilitam a vida dos diretores e escritores. Os pontos fortes do longa são a qualidade da imagem usando a nova técnica de alta definição chamada de 4K, a boa trilha sonora, uma fotografia de ótima qualidade além de obviamente a atuação segura de Aaron Eckhart.
Nota: 6,0
Trailer:
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