The Raid Redemption é um filme da Indonésia, que foi bastante elogiado em diversos festivais de cinema, entre eles o de Sundance e o de Toronto. O alvoroço ao redor da produção foi tamanho, que já é fato consumado que haverá uma versão Hollywoodiana para a película. Geralmente os filmes que fazem sucesso neste tipo de evento são mais densos e com tramas complexas e sentimentais. Logo que li a respeito do assunto pensei que estaria diante de uma produção do gênero, mas me enganei e muito. The Raid é um longa daqueles de pura pancadaria e ação, que deixa a história de lado e parte para a agressão total.
Não há nem como detalhar uma sinopse mais elaborada, pois basicamente somos apresentados a um grupo de vinte policias que tem a missão de entrar em um prédio utilizado por traficantes para confeccionar e distribuir drogas. O objetivo é o de capturar o chefão do crime, que estaria presente no trigésimo e último andar. Parece simples, mas para conquistar o objetivo será preciso subir andar por andar e em cada um deles enfrentar um novo desafio.
Não discuto a qualidade das cenas de ação. Elas correm rápido chamam a atenção e são muito bem coreografadas. Gareth Evans entrega uma direção muito boa neste aspecto e sabe, como poucos, acompanhar os lutadores em seus momentos, oferecendo o máximo possível a ser aproveitado da pancadaria. O que eu realmente não entendo é o motivo deste longa ter sido tão aclamado em festivais. É uma produção muito boa como entretenimento, que mais parece uma mistura dos antigos filmes de artes marciais com uma pitada do nosso bom Tropa de Elite.
De fato a produção não se sustenta e termina se tornando cansativa. Tentaram colocar alguns aspectos sobre corrupção ou uma relação conflituosa familiar, mas nenhum argumento convence e até mesmo os personagens são mau apresentados. Não há uma grande conexão com os propósitos de cada um deles e fica faltando muito para ser algo memorável. A grande verdade é que sim, estamos diante de uma grande produção, mas uma produção de mera ação e pouco enredo. Não entendo...e não consigo entender o porque de tanta falação ao redor de algo que já vimos um milhão de vezes.
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