Crítica: Um Jantar para Idiotas ( Dinner For Schmucks)
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Crítica: Um Jantar para Idiotas ( Dinner For Schmucks)




Esta é a versão americana do filme Le Diner de Cons (O Jantar dos Malas) e é um projeto idealizado pelo diretor Jay Roach (Austin Powers, Entrando Numa Fria) e elenco com nomes de peso como: Steve Carell (Meu Malvado Favorito, Uma Noite Fora de Série), Paul Rudd (O Virgem de 40 Anos, Ressaca do Amor), Stephanie Szostak (Novidades no Amor) e Zach Galifiankis( Se Beber Não Case, Juventude em Revolta). Lendo esta breve introdução é possível imaginar que você estará diante de um trabalho diferenciado, mas tudo não passa de uma pura ilusão e o longa, pelo potencial que tinha, para mim decepcionou.

O filme aborda a história de Tim, um executivo financeiro que deseja ser promovido para provar a sua namorada que pode ser o homem de sua vida. Tim, vive aguardando a chance de subir do sexto para o sétimo andar da companhia e após impressionar o patrão, ele é convidado para um jantar mensal batizado de "O Jantar do Vencedores". O objetivo deste jantar é simples, idiotas são levados para a reunião e todas as pessoas "normais" se divertem com suas bizarrices. Apesar de ter prometido a sua namorada que não se prestaria ao papel de gozar da cara de outras pessoas, Tim se encontra com Barry, que gosta de confeccionar dioramas animados por ratinhos empalhados. Isso era uma mensagem divina ou um grande idiota acabara de cruzar sua vida? Tim não pensa duas vezes e convida o rapaz para o jantar, o que ele não sabia era que com isso estaria mudando o rumo de sua vida.

Não posso dizer que o filme é horroroso e que não deva assistir. Apesar de muitos problemas, algumas cenas conseguiram arrancar de mim risadas e apesar de achar muito bobo, o tempo até que passou rápido.
A crítica que a obra faz perante aqueles que se sentem superiores aos outros é muito boa e é o que permite dizer que o filme tenta ser um pouco diferente do convencional. Steve Carell é um nome certo de comédia em tempos atuais e está muito divertido em seu papel, exagerado algumas vezes, mas capaz de entreter e comover. Zach Galifiankis e Paul Rudd conseguem fazer a dinâmica do filme funcionar e mostram que são atores carismáticos.

Difícil dar um parecer final sobre esta obra, pois ao mesmo tempo que ela me agradou, ela conseguiu me fazer sentir como um idiota. Muita besteira é colocada em cena e talvez a paciência de muitos se esgote antes que os créditos possam surgir. Vou considerar como um filme mediano, que poderia ser muito melhor, com pitadas interessantes.

Nota: 4,0


Trailer do Filme:



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