Crítica de Seriado: The Killing Primeira Temporada
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Crítica de Seriado: The Killing Primeira Temporada




The Killing é uma série policial produzida pela Fox, mas transmitido pelo canal AMC, o mesmo de sucessos como Mad Men e The Walking Dead e um remake dinamarquês que tem o mesmo título americano.  A primeira temporada terá 13 episódios, onde cada episódio será um dia da investigação do crime.

Na versão americana, a ação da série se passa em Seattle, onde é encontrada um corpo de uma jovem chamada Rosiel Larsen.  Ficam responsáveis pela investigação a detetive Sarah Linden (Mireille Enos), que estava prestes a sair do trabalho no Departamento de Polícia e retomar a sua vida em outra cidade, e Stephen Holder (Joel Kinnaman), o policial que seria o substituto de Sarah, mas acaba se tornando parceiro da mesma no caso.  Sarah tinha planos de se casar e se mudar com o noivo e filho, contudo o crime teve contornos políticos e ficou muito exposto midiaticamente, fazendo com que seus superiores a obrigassem a permanecer na cidade até que fossem concluídas as investigações.

A série se divide em três subtramas principais no seu decorrer: a investigação propriamente dita com Linden e Holder, a família Larsen e o modo de como aceitam a morte de sua filha, e o principal suspeito do crime que seria alguém da campanha de Darren Richmond (Billy Campbell de 4400), porque o corpo de Rosie foi encontrado no porta-malas do carro que pertence a mesma.

A trama mais interessante certamente é a da investigação de Linden e Holder no caso Larsen, enquanto o drama familiar vivido pela família da vítima toma rumos um tanto melodramáticos e novelescos que no final nos deixa a sensação de somente tomar espaço do tempo da série, que nitidamente poderia ser mais curta se não tivesse estes segmentos de subtrama.  O desenvolvimento da campanha de Darren Richmond é um pouco melhor, mas a verdade é que os melhores momentos deste plot da série é quando há o embate entre os personagens de Einos e Campbell que sempre rendem conversas tensas, enquanto os problemas políticos do vereador também sempre me pareceram muito exagerados assim como suas resoluções.  

Joel Kinnaman que interpreta o detetive Holder merece grandes aplausos por interpretar um homem que deixa sempre em dúvida o seu real caráter, pois ele é capaz de prejudicar Linden em alguns momentos e em outros ajudá-la em seus problemas pessoais que surgem no decorrer dos episódios.  Descobrir quais são suas reais intenções são uma dos pontos altos.

Mireille Enos é o grande atrativo da série como a compenetrada policial Sarah Linden, com ela temos os melhores momentos da série.  Apesar de seus problemas pessoais com o seu casamento e filho, que tiraram muito da tensão da trama em alguns episódios, pois tínhamos que tratar destes "plots", a atriz mostra toda a sua carga dramática com competência.  Eu chegaria até a dizer com convicção que ela seria perfeita para fazer o remake da série Prime Suspect que tinha Hellen Mirren como investigadora principal, sem querer julgar a versão americana sem ter visto a mesma, mas que claro conferirei a partir de setembro do ano corrente.

The Killing tem um início promissor que se perde com as famosas subtramas de roteiros que fragilizam o que é mais interessante na série que seria a investigação propriamente dita, que por sua vez é pontuada com excessivas doses de reviravoltas que pode irritar o expectador mais experiente com anos de CSI e Lei e Ordem, mas deve se ter em mente que ela não segue este padrão impondo seu próprio ritmo, que cai muito próximo ao final que deve desagradar alguns devido a sua previsibilidade, mas também deixa aberta a possibilidade de uma retomada da trama no futuro.  Diria que na soma de tudo que foi visto é uma série razoável, que deve ser vista mais pela atuação de sua maior estrela chamada Meirelle Enos e pela chuvosa cidade de Seattle que dá um ambiente literalmente nebuloso.

Texto de Master Sidious - Blog Iniciativa Global



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