Crítica de Seriado: Torchwood: Miracle Day
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Crítica de Seriado: Torchwood: Miracle Day




Desde que a Starz, o canal americano que lançou com sucesso inesperado a série Spartacus, decidiu bancar a quarta temporada de Torchwood que foi intitulada Miracle Day, os fãs ficaram aliviados de não perder a excelente série britânica. Mas ficava uma questão em suspense. A transferência da ação para os Estados Unidos seria bom para os dois remanescentes membros de Torchwood chamados Jack Harkness e Gwen Cooper?


A história de Miracle Day envolve a questão da imortalidade da raça humana, pois num dia, no primeiro episódio que se passa durante a execução de um pedófilo chamado Danes (Bill Pullmann), este sobrevive ao evento, e se nota ao redor do mundo que independendo da gravidade, as pessoas não morriam, o que logicamente cria um problema sério, o que fazer com os gravemente feridos que inevitavelmente morreriam no mundo normal, o aumento populacional e outras questões de saúde? E qual a ligação de Jack Harkness e Torchwood com o evento, já que o nome da instituição aparece na CIA, como algo importante e ligado ao miraculoso dia. Afinal, se descobre ao Jack retornar para investigar o caso que ele é agora o único mortal do planeta, donde se conclui que ele está obrigatoriamente envolvido com a gênese do problema.

Os primeiros episódios apresentam o retorno de Harkness e Gwen Cooper, simpáticos personagens já conhecidos e introduzem os agentes da CIA, que se uniram a ambos que vão investigar o fenômeno e quem o criou que são a pateta agente Elsa Drummond e o insuportável agente Rex Matheson. Ao meu ver todas as cenas que incluem estes personagens deixam os episódio chatos, donde se nota que a transição americana não foi o sucesso esperado.

Para não causar spoilers aos a que não viram a série ainda, posso afirmar com convicção que apesar de tentarem dar um ar maduro a série com cenas chocantes que não irei citar, este ano de Torchwood foi bem mais fraco do que os demais, e realmente não sei qual rumo terá a série se ela tiver um quinto ano.  Tento sempre não ser um fanático pelas séries que aprecio e sempre tento apontar os defeitos delas quando aparecem,e neste caso em questão não farei diferente. Acredito que a mudança para a Starz não tenha feito bem para Torchwood infelizmente.  Tem tantas situações forçadas e teorias que poderiam ser plausíveis se fossem ditas na Inglaterra ou pelo Dr. Bishop de Fringe, ou se estivéssemos nos anos 90 por Fox Mulder, aí quem sabe não soariam tão ridículas.  Mas para quem é fã de Torchwood, não deixe de assistir e tirar a sua própria opinião.  Se serve de consolo o personagem de Jack Harkness e Gwen Cooper continuam muitos bons, mas completamente perdidos nos Estados Unidos.

Texto de Master Sidious - Blog Iniciativa Global



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