Novidades no Amor (The Rebound)
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Novidades no Amor (The Rebound)



Se me permitem vou começar contando uma história. Cerca de vinte dias atrás coloquei este filme para rodar, assisti 20 minutos e tive que parar para resolver alguns problemas. Esses 20 minutos me faziam ansiar pela oportunidade que teria de assisti-lo, pois me aparentou ser um filme muito bom e que iria me garantir ótimas risadas.

Acho que foi exatamente este sentimento que me deixou, agora após ver tudo, com a sensação de que ele poderia ser mais completo e mais convicente. A grande verdade é que esta obra está rotulada como uma comédia romântica, mas não passa de um romance. Existem cenas legais e de interação entre o protagonista e as crianças, mas muito pouco pode se dizer que há de comédia ali. As tentativas de tirar um risada também não foram lá muito bem elaboradas (Cena do banheiro público e da cirurgia do pai) e a coisa começa a se perder. Vamos imaginar que todo filme de um gênero fosse um caminho, sabemos o início, sabemos o fim, mas não sabemos o que acontece no meio...Quais seriam as variações de uma linha reta.

São nessas variações que a coisa se perde, mudanças de atitudes, mudança do clima dos personagens são apresentadas sem muita convicção e sem muita explicação, o casal foi se formando também sem muita química não agradou muito. Neste aspecto gostaria de falar sobre o elenco. Não vou dizer que estão atuando mal e sim que não se conectaram. Justin Bartha é um ator muito bom e que geralmente é deixado para fazer papéis coadjuvantes. Em A Lenda do Tesouro perdido ele está muito bem como Riley Poley e em Armações do amor ele consegue arrancar muitas risadas do espectador. Agora como protagonista, ele se mostrou um ótimo coadjuvante, se houvesse outra pessoa ali fazendo o par com Catherine e ele fosse simplesmente o babá, novamente estaria dando um show. O problema foi que ele tinha que convencer como ator principal e nisso ele falhou, ou simplesmente seu personagem era limitado ao ponto de não lhe deixar evoluir. Catherine continua linda e cai como uma luva no papel de quarentona que namora o garoto de 25 anos, o problema é que depois de ver sua atuação em Sem Reservas ela mostrou que pode ser muito mais do que foi, ou será que também foi prejudicada pelo fraco roteiro?

Vamos fazer, como diria na faculdade, uma Análise de Diagnostico Organizacional. O filme tem bons momentos e momentos que destroem esses bons momentos. O argumento é bom, os atores são bons, mas o roteiro é fraco e limita eles. Piadas legais são feitas com as crianças, péssimas piadas são feitas com vivências dos protagonistas e a casualidade afeta demais suas vidas.

Perderam a chance de fazer um grande filme e se resumiram a um filme bobinho e simples demais.

Nota: 5,0

Trailer do Filme:



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