Cinema
"In sleep he sang to me, in dreams he came"
Uma música que já encantou gerações, tanto nos teatros, quanto no cinema ganhou uma nova versão em 2004 dirigida por Joel Schumacher ("Os Garotos Perdidos). "O Fantasma da Ópera", uma obra de Andrew Lloyd Webber, conta a história de uma companhia de teatro em Paris no século XVIII, que conta com um elemento inusitado: um "fantasma" que ronda o teatro. Durante à montagem de uma nova ópera, a diva da companhia, La Carlotta (Minnie Driver - "Gênio Indomável) se recusa a continuar sem que tenha todas as suas regalias atendidas, e para substituí-la, entra em cena a doce Christine Daae (Emmy Rossum - "Dezesseis Luas"), uma simples corista, mas com uma voz sem igual. Em sua noite de estréia, Christine é um sucesso e ainda chama atenção do novo patrocinador do teatro, o Visconde de Chagny (Patrick Wilson - ), que na verdade foi seu amor de infância. Porém a aproximação dos dois gera ciúme e ira do misterioso tutor de Christine, o fantasma da ópera em pessoa (Gerard Butler - "PS Eu Te Amo"), e claro, em carne e osso.
Uma trama recheada de músicas compostas pelo Andrew Lloyd Webber, a trama se passa basicamente nas coxias do teatro, onde vemos o romance de Christine e Raoul (o visconde) se desenrolar, vemos os proprietários do teatro tentarem conter o caos, além de vermos a ira do Fantasma se tornar cada vez mais obsessiva. Algumas cenas são imperdíveis, como a canção "Mascarade", a descida para o subterrâneo ao som de "The Phantom of the Ópera", além da versão de "Music of the night" e claro, "All I Ask of You".
O elenco é quem canta as músicas, e não fazem feio. Apenas Minnie Driver teve que ser dublada por não ser soprano. Emmy Rossum, Patrick Wilson e Gerad Butler dão um show a parte interpretando canções difícieis e que exigem muito "gogo" de quem canta. A direção de Joel Schumacher é outro ponto forte do filme, pois a sua sensibilidade é vista nas cenas, e ângulos de camera, que nos transportam para o mundo da ópera de Paris. O figurino também é outro ponto forte do filme, uma vez que traduz toda a opulência da história, trazendo traços delicados em Christine, ao mesmo tempo que tem o tom sombrio para o Fantasma.
A trilha sonora é um caso a parte, pois são as mesmas músicas da peça original, e mais 15 minutos de músicas inéditas compostas pelo próprio Lloyd Webber, que para a realização do filme desembolsou cerca de US$ 6 milhões do próprio bolso na produção do longa.
A história que envolve o Fantasma e Christine é uma clássica história de amor, onde o "feio" ama a "bela", mas diferente de outras histórias, a personalidade do Fantasma condiz com a sua aparencia, mostrando que o meio pode sim influenciar no que um indivíduo se torna. O Fantasma foi alguém sempre explorado, vítima de preconceito, que apenas achou na sua inteligência e capacidade musical forma de se impor - inclusive a história de como ele chegou até o teatro é muito bem contada no filme.
Cena excluída: existe uma cena que não entrou para o filme original, mas que vale a pena ser vista: "No one would listen" interpretada pelo Gerard Butler.
O filme recebeu algumas indicações para prêmios como o Oscar e o Globo de Ouro, porém não saiu vitorioso.
OSCAR - Indicação: Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Canção Original - "Learn To Be Lonely" (música cantada pela atriz Minnie Driver - a única que ela realmente canta no filme, e que só aparece nos créditos finais).
GLOBO DE OURO - Indicação: Melhor Filme - Comédia ou Musical, Melhor Canção Original - "Learn To Be Lonely", Melhor Atriz - Comédia ou Musical - Emmy Rossum.
O filme é baseado na peça de Lloyd Webber, que por sua vez se baseou no livro do francês Gaston Lerou, que conta a história que pode realmente ter acontecido na Ópera de Paris no século XVIII, do jovem Eric que teve seu rosto desfigurado, e procurou refúgio nos porões da ópera, se tornando assim o verdadeiro Fantasma.
É um filme que encanta a quem gosta de musicais, a quem gosta da história, e diferente de algumas versões de peças da Broadway não decepciona em nada. Vale a pena ver e rever o amor do Fantasma, a delicadeza de Christine, e todo o brilho de uma época em que ópera era vida, e o "show" por trás das coxias era por vezes tão interessante quanto o que ocorria quando as cortinas se abriam.
FICHA TÉCNICA
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Cinema
Resenha de Filme: O Fantasma da Ópera (2004)
"In sleep he sang to me, in dreams he came"
Uma música que já encantou gerações, tanto nos teatros, quanto no cinema ganhou uma nova versão em 2004 dirigida por Joel Schumacher ("Os Garotos Perdidos). "O Fantasma da Ópera", uma obra de Andrew Lloyd Webber, conta a história de uma companhia de teatro em Paris no século XVIII, que conta com um elemento inusitado: um "fantasma" que ronda o teatro. Durante à montagem de uma nova ópera, a diva da companhia, La Carlotta (Minnie Driver - "Gênio Indomável) se recusa a continuar sem que tenha todas as suas regalias atendidas, e para substituí-la, entra em cena a doce Christine Daae (Emmy Rossum - "Dezesseis Luas"), uma simples corista, mas com uma voz sem igual. Em sua noite de estréia, Christine é um sucesso e ainda chama atenção do novo patrocinador do teatro, o Visconde de Chagny (Patrick Wilson - ), que na verdade foi seu amor de infância. Porém a aproximação dos dois gera ciúme e ira do misterioso tutor de Christine, o fantasma da ópera em pessoa (Gerard Butler - "PS Eu Te Amo"), e claro, em carne e osso.
Uma trama recheada de músicas compostas pelo Andrew Lloyd Webber, a trama se passa basicamente nas coxias do teatro, onde vemos o romance de Christine e Raoul (o visconde) se desenrolar, vemos os proprietários do teatro tentarem conter o caos, além de vermos a ira do Fantasma se tornar cada vez mais obsessiva. Algumas cenas são imperdíveis, como a canção "Mascarade", a descida para o subterrâneo ao som de "The Phantom of the Ópera", além da versão de "Music of the night" e claro, "All I Ask of You".
O elenco é quem canta as músicas, e não fazem feio. Apenas Minnie Driver teve que ser dublada por não ser soprano. Emmy Rossum, Patrick Wilson e Gerad Butler dão um show a parte interpretando canções difícieis e que exigem muito "gogo" de quem canta. A direção de Joel Schumacher é outro ponto forte do filme, pois a sua sensibilidade é vista nas cenas, e ângulos de camera, que nos transportam para o mundo da ópera de Paris. O figurino também é outro ponto forte do filme, uma vez que traduz toda a opulência da história, trazendo traços delicados em Christine, ao mesmo tempo que tem o tom sombrio para o Fantasma.
A trilha sonora é um caso a parte, pois são as mesmas músicas da peça original, e mais 15 minutos de músicas inéditas compostas pelo próprio Lloyd Webber, que para a realização do filme desembolsou cerca de US$ 6 milhões do próprio bolso na produção do longa.
A história que envolve o Fantasma e Christine é uma clássica história de amor, onde o "feio" ama a "bela", mas diferente de outras histórias, a personalidade do Fantasma condiz com a sua aparencia, mostrando que o meio pode sim influenciar no que um indivíduo se torna. O Fantasma foi alguém sempre explorado, vítima de preconceito, que apenas achou na sua inteligência e capacidade musical forma de se impor - inclusive a história de como ele chegou até o teatro é muito bem contada no filme.
Cena excluída: existe uma cena que não entrou para o filme original, mas que vale a pena ser vista: "No one would listen" interpretada pelo Gerard Butler.
O filme recebeu algumas indicações para prêmios como o Oscar e o Globo de Ouro, porém não saiu vitorioso.
OSCAR - Indicação: Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Canção Original - "Learn To Be Lonely" (música cantada pela atriz Minnie Driver - a única que ela realmente canta no filme, e que só aparece nos créditos finais).
GLOBO DE OURO - Indicação: Melhor Filme - Comédia ou Musical, Melhor Canção Original - "Learn To Be Lonely", Melhor Atriz - Comédia ou Musical - Emmy Rossum.
O filme é baseado na peça de Lloyd Webber, que por sua vez se baseou no livro do francês Gaston Lerou, que conta a história que pode realmente ter acontecido na Ópera de Paris no século XVIII, do jovem Eric que teve seu rosto desfigurado, e procurou refúgio nos porões da ópera, se tornando assim o verdadeiro Fantasma.
É um filme que encanta a quem gosta de musicais, a quem gosta da história, e diferente de algumas versões de peças da Broadway não decepciona em nada. Vale a pena ver e rever o amor do Fantasma, a delicadeza de Christine, e todo o brilho de uma época em que ópera era vida, e o "show" por trás das coxias era por vezes tão interessante quanto o que ocorria quando as cortinas se abriam.
Diretor: Joel Schumacher
Elenco: Gerard Butler, Emmy Rossum, Patrick Wilson, Miranda Richardson, Minnie Driver, Ciarán Hinds, Simon Callow, Victor McGuire.
Produção: Andrew Lloyd Webber
Roteiro: Andrew Lloyd Webber, Joel Schumacher
Fotografia: John Mathieson
Trilha Sonora: Andrew Lloyd Webber
Duração: 143 min.
Ano: 2004
País: EUA/ Reino Unido
Gênero: Musical
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Classificação: 14 anos
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"Mamma Mia, here i go again"!!!! O cenário: a Grécia. A história: uma garota vai casar e e quer descobrir quem é seu pai. A música: Abba do ínício ao fim. Sophie (Amanda Seyfried - ) está de casamento marcado, e sem saber quem é seu verdadeiro...
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A relação entre o cinema e o rock 'n' roll sempre foi conturbada; ora temos o lixo-em-série que foi a maior parte da filmografia de Elvis, ora temos Os Reis do Iê-Iê-Iê do Beatles, um filme genuinamente revolucionário. O Top-5 de hoje...
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77ª Premiação do Oscar (os ganhadores estão destacados) Melhor Filme O Aviador Em Busca da Terra do Nunca Menina de Ouro RaySideways - Entre Uma e Outras Melhor Ator Clint Eastwood (Menina de Ouro)Don Cheadle (Hotel Ruanda)Jamie Foxx (Ray)Johnny...
- Crítica: Um Momento Pode Mudar Tudo
Por Fabricio Duque É inquestionável a semelhança do filme ?Um Momento Pode Mudar Tudo? com a comédia francesa, ?Intocáveis?. Se no longa-metragem de lá, dirigido por Olivier Nakache e Eric Toledano, a narrativa se concentra em divertir com detalhes...