Cinema
A relação entre o cinema e o rock 'n' roll sempre foi conturbada; ora temos o lixo-em-série que foi a maior parte da filmografia de Elvis, ora temos Os Reis do Iê-Iê-Iê do Beatles, um filme genuinamente revolucionário. O Top-5 de hoje faz uma lista da junção de dois tipos de arte popular - o musical e o rock - adaptados para o meio cinematográfico.
Ao se depararem com Hair (1967) e a ópera-rock do The Who, Tommy (1969), Tim Rice e Andrew Lloyd Weber resolveram contar a história dos últimos dias de Cristo atualizada por interpretações psicológicas dos seus personagens e pela mistura de rock psicodélico com música sinfônica. Jesus Cristo Superstar foi lançado inicialmente como um álbum conceitual, em 1970, porque ninguém na Inglaterra queria produzir o espetáculo. No ano seguinte aportou em Broadway e em 1974 finalmente ganhou as telas de cinema. Jesus Cristo Superstar foi o primeiro hit de Rice e Lloyd Weber, que ainda trabalhariam juntos em Evita (1976), estrelado por Madonna vinte anos depois.
Depois do sucesso estrondoso de Embalos de Sábado à Noite (1977), John Travolta protagonizou Grease ao lado de Olivia Newton-John. O filme faturou em cima da onda de nostalgia da década de cinquenta que varreu os anos setenta. Entre topetes, carrões turbinados e um rockabilly envenenado à Chuck Berry, a trilha de Grease vendeu milhões de cópias e lançou a carreira de atriz de Olivia Newton-John, então uma cantora country de sucesso.
Uma celebração da Era de Aquário, o Hair original foi uma peça que captou bem o espírito dos anos 1960. Dirigido por Milos Forman (Amadeus, Um Estranho no Ninho), a adaptação cinematográfica estreou no Festival de Cannes, sendo indicada posteriormente ao Globo de Ouro de melhor musical e premiada com críticas efusivas pelos dois lados do Atlântico. Os criadores do musical, James Rado e Gerome Ragni é que não ficaram muito contentes com a "mutilação" da estória feita por Forman, acusando-o de deturpar a mensagem contracultural do espetáculo...
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"In sleep he sang to me, in dreams he came" Uma música que já encantou gerações, tanto nos teatros, quanto no cinema ganhou uma nova versão em 2004 dirigida por Joel Schumacher ("Os Garotos Perdidos). "O Fantasma da Ópera", uma obra de Andrew...
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Quem acompanha a minha coluna no Cinema Detalhado sabe que a minha especialidade é resenhar trilhas sonoras, tarefa que combina três coisas das quais gosto imensamente - ver filmes, ouvir música e escrever. Tem outra coisa que gosto de fazer:...
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Cinema
Top 5: Musicais do Rock
A relação entre o cinema e o rock 'n' roll sempre foi conturbada; ora temos o lixo-em-série que foi a maior parte da filmografia de Elvis, ora temos Os Reis do Iê-Iê-Iê do Beatles, um filme genuinamente revolucionário. O Top-5 de hoje faz uma lista da junção de dois tipos de arte popular - o musical e o rock - adaptados para o meio cinematográfico.
Jesus Cristo Superstar (1974)
Ao se depararem com Hair (1967) e a ópera-rock do The Who, Tommy (1969), Tim Rice e Andrew Lloyd Weber resolveram contar a história dos últimos dias de Cristo atualizada por interpretações psicológicas dos seus personagens e pela mistura de rock psicodélico com música sinfônica. Jesus Cristo Superstar foi lançado inicialmente como um álbum conceitual, em 1970, porque ninguém na Inglaterra queria produzir o espetáculo. No ano seguinte aportou em Broadway e em 1974 finalmente ganhou as telas de cinema. Jesus Cristo Superstar foi o primeiro hit de Rice e Lloyd Weber, que ainda trabalhariam juntos em Evita (1976), estrelado por Madonna vinte anos depois.
O Fantasma do Paraíso (1974)
Em O Fantasma do Paraíso, Brian de Palma (Scarface) arrisca uma mistura de Fausto com O Fantasma da Ópera. O diretor satiriza a indústria musical e aproveita também pra costurar o seu dissabor com a dita "Fábrica dos Sonhos" na trama. Apesar de escorraçado pela crítica quando lançado e ter apresentado um desempenho fraco nas bilheterias, a trilha de O Fantasma do Paraíso foi indicada à grandes prêmios (o Oscar e um Globo de Ouro), e o filme adquiriu o status de cult com o passar do tempo.
The Rocky Horror Picture Show (1975)
Pegando a estrada numa gélida e chuvosa noite de Novembro, o casal Brad Majors (Barry Bostwick) e Janet Weiss (Susan Sarandon) está à caminho de visitar um velho amigo até que o pneu do carro deles fura. Eles vão pedir ajuda num castelo próximo e à partir daí são introduzidos ao bizarro reino do Doutor Frank-N-Furter (Tim Curry), um cientista louco (e traveco) que descobriu o segredo da vida. Parodiando Alice Cooper, a fase Ziggy Stardust de David Bowie e três décadas de filmes B, The Rocky Horror Picture Show é o filme que detêm o recorde de maior tempo de exibição; depois de 36 anos, esse cult ainda continua em cartaz.
Grease - Nos Tempos da Brilhantina (1978)
Depois do sucesso estrondoso de Embalos de Sábado à Noite (1977), John Travolta protagonizou Grease ao lado de Olivia Newton-John. O filme faturou em cima da onda de nostalgia da década de cinquenta que varreu os anos setenta. Entre topetes, carrões turbinados e um rockabilly envenenado à Chuck Berry, a trilha de Grease vendeu milhões de cópias e lançou a carreira de atriz de Olivia Newton-John, então uma cantora country de sucesso.
Hair (1979)
Uma celebração da Era de Aquário, o Hair original foi uma peça que captou bem o espírito dos anos 1960. Dirigido por Milos Forman (Amadeus, Um Estranho no Ninho), a adaptação cinematográfica estreou no Festival de Cannes, sendo indicada posteriormente ao Globo de Ouro de melhor musical e premiada com críticas efusivas pelos dois lados do Atlântico. Os criadores do musical, James Rado e Gerome Ragni é que não ficaram muito contentes com a "mutilação" da estória feita por Forman, acusando-o de deturpar a mensagem contracultural do espetáculo...
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- Novo Projecto De Miguel Gonçalves Mendes
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- Resenha De Filme: O Fantasma Da Ópera (2004)
"In sleep he sang to me, in dreams he came" Uma música que já encantou gerações, tanto nos teatros, quanto no cinema ganhou uma nova versão em 2004 dirigida por Joel Schumacher ("Os Garotos Perdidos). "O Fantasma da Ópera", uma obra de Andrew...
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Quem acompanha a minha coluna no Cinema Detalhado sabe que a minha especialidade é resenhar trilhas sonoras, tarefa que combina três coisas das quais gosto imensamente - ver filmes, ouvir música e escrever. Tem outra coisa que gosto de fazer:...
- Crítica: Quase Famosos (almost Famous)
Em 1973, William Miller (Patrick Fugit) é um garoto de 15 anos, aspirante a jornalista de rock. A sua mãe, Elaine (Frances McDormand), quer que ele se torne um advogado. Evitado por seus colegas, ele escreve para jornais underground em San Diego, compartilhando...