Cinema
Seção CINEMA // Crítica Todos Estão Bem
O Elo Perdido
Estão Todos Bem // Everybody's Fine
Nota: 9,0Em setembro ou outubro, Robert DeNiro ganhou um prêmio por este filme mas tem sido esquecido pelas principais premiações desde então. O mesmo aconteceu com a Hillary Swank por Amelia. Eu gostei muito do filme, e quando fui pesquisar sobre ele, descobri que é uma refilmagem do diretor Kirk Jones (que eu nunca ouvi falar) de um filme italiano homônimo do Giuseppe Tornatore (diretor de Malena e Cinema Paradiso, que eu amo, venero e preciso rever urgente) do começo dos anos 90, que tinha Marcello Mastroianni no papel principal. Minha nota caiu meio ponto depois dessa...
Bom, a história é sobre um recém viúvo que arruma a casa inteira só pra receber os telefonemas dos filhos cancelando a visita pro feriado de ação de graças (Thanksgiving). Já que Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé, e ele decide então fazer surpresa aos filhos e visitá-los, em Nova York, Chicago, Denver e Las Vegas.
Os filhos são o Robert, feito pelo Sam Rockwell (Frost/Nixon), que toca numa orquestra em Denver, Amy, feita pela Kate Beckinsale (Pearl Harbor, Van Helsing, Click), que tem uma agência de publicidade em Chicago, Rosie, a Drew Barrymore (dispensa apresentações), a meiga dançarina de Vegas, e o misterioso David, um artista plástico que mora em NY.
A tônica da história é mostrar uma relação de pais e filhos que se amam, mas não conseguem se comunicar. E isso é uma coisa muito normal. Geralmente os filhos criam mais intimidade com as mães do que com os pais, e com a perda da mãe, ficou faltando o elo de ligação deles. E tudo se justifica de certa forma. O pai tinha uma relação distante dos filhos, nunca trocou experiências com eles, e depois quis correr em busca do tempo perdido.
Enfim, uma história bonita, tem seus momentos lacrimejantes, e o final é diferente do original italiano, pelo menos. O italiano fica no sarcasmo, ironia, enquanto esse fica no sentimentalismo. Só achei o finalzinho mesmo, ao som de Paul McCartney (longe do seu melhor) clichê. Poderia ser um filme bonito para o ano todo, mas virou só mais um filme pra passar na TV no natal, como o cartaz já mostra.
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