Seção CINEMA
Cinema

Seção CINEMA


Fim da Picada

Fim dos Tempos // The Happening

Nota: 6,0

Novo filme do M. Night Shyamalan, que foi de anjo a demônio por fazer O Sexto Sentido a Sinais e Dama na Água. A Vila fica na média. Seus filmes se caracterizam pelo suspense e mistério e final surpreendente. Funcionou nos dois primeiros filmes, mas parece que a fonte se esgotou, mas ele continua insistindo. E seus filmes dão bilheteria, porque aguça a curiosidade do público sempre a espera de um novo O Sexto Sentido que nunca vem.

Antes de ver esse filme muitas pessoas me comentaram sobre ele. Falaram tão mal que eu esperava bem menos. Acho que o que incomoda a maioria das pessoas que viram o filme é o desfecho da história. O filme é sobre uma espécie de epidemia que ataca o nordeste dos EUA que transforma as pessoas afetadas em suicidas instantâneas. As causas e forma de disseminação do acontecido são, como sempre, desconhecidas.

Eu não achei um bom filme, mas não achei péssimo. Pareceu-me uma idéia interessante, porém mal aproveitada. O fim poderia ser o mesmo, mas com um desenvolvimento diferente a história poderia ser mais instigante. Provoca poucos sustos e diverte pouco também. E eu adoro filmes catástrofes. Essas situações caóticas e apocalípticas sempre me atraem (no cinema).

O título original “The Happening” (em português, O Acontecimento) é bem mais interessante. Fim dos Tempos lembra filme do Schwarzenegger, e o filme na verdade é mais fim dos EUA mesmo... Outra coisa interessante é que novamente Hollywood promove catástrofes no solo ianque. Isso só prova que eles são os grandes terroristas deles mesmos.

Mark Wahlberg, que foi indicado ao Oscar por Os Infiltrados no ano passado, protagoniza o filme e não faz nada demais nele. O papel não exige grandes coisas. Nem o filme... Ainda temos Zooey Deschanel coadjuvante eterna de filmes medianos recentes como Armações do Amor, Ponte para Terabítia e O Assassinato de Jesse James...


Maldita Sorte

Jogo de Amor em Las Vegas // What Happens in Vegas...

Nota: 6,0


Eu ia ver Sex and The City. Lotou! Decidimos ver Paixão Proibida. Lotou também. Acabamos vendo mais uma comédia romântica batida com dois protagonistas carismáticos, porém chatos. Eu não consigo nutrir nenhuma empatia pelos dois atores. A imagem que eles me passam é de infantilidade e futilidade. Talvez por isso o Ashton era perfeito como Kelso em That 70’s Show. Ali eu gostava dele... Já a Cameron é uma ótima atriz. Mas só faz filme ruim. Uma coleção! E um atrás do outro. E a mídia tenta a convencer a gente que ela é linda. Ela fica até bonita super produzida, mas dando aquela sensação de que se está tudo prestes a desmoronar. Se cair uma gota d’água ali a carruagem vira abóbora.

O filme é clichê como todas as comédias românticas. Dois desconhecidos se encontram em Las Vegas e tomam todas e se divertem muito tentando esquecer suas frustrações momentâneas. Só que eles acabam se casando sem ao mínimo se conhecerem direito. Coisa de bêbado que acontece em 50% das comédias americanas e no seriado Friends. Só que após uma discussão no dia seguinte, eles acabam ganhando uma fortuna em um cassino, mas só podem ver a cor do dinheiro se mantiverem uma relação conjugal saudável por seis meses. Só que cada um tirar proveito da situação e ficar com tudo. Fica a briga pra ver quem fica com a bolada. As piadas variam entre o pateta, o escatológico e o óbvio, e o final, não precisa contar porque já tá escrito nas estrelas. Os nos roteiros de outros filmes mesmo...




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