Crítica: 007 O Mundo Não é O Bastante (007 The World Is Not Enough)
Cinema

Crítica: 007 O Mundo Não é O Bastante (007 The World Is Not Enough)





O décimo nono filme da franquia é marcado por uma grande despedida e o adeus de um ator que viveu o personagem Q., por mais de trinta anos. Essa talvez seja a única coisa de interessante em toda a produção, que aproveitou a situação para nos apresentar o personagem vivido por John Clesse, que viria a se tornar o novo Q. em 007 Um Novo Dia Para Morrer, filme em sequência. O ator Desmond Llewelyn faleceu logo após as filmagens da produção, mas, apesar de já estar com uma idade bem avançada, foi mesmo vítima de um acidente de carro. 

Depois do assassinato de um magnata do petróleo, grande amigo de M, dentro da própria agência da MI6, Bond recebe a missão de proteger sua herdeira, que no passado já tinha vivido a trágica experiência de ser sequestrada. Acompanhando os passos da moça ele percebe que pode estar fazendo parte de mais um plano mirabolante motivado pela vingança de um vilão que já havia sido capturado e que possui em cabeça uma bala alojada, que lhe fez perder a sensibilidade e qualquer possibilidade de sentir dor. 

O roteiro desta produção é um dos mais previsíveis de todos e ao invés de transmitir uma sensação empolgante na reviravolta final acaba causando um sentimento piegas do espectador. O ponto mais positivo é uma presença mais constante de Judi Dench, que desta vez parte para a rua com sua personagem M. e a entrega de tomadas de ação mais bem construídas por parte do diretor Michael Apted. 

Uma das coisas que fazem com que a era de Pierce Brosman seja uma das menos queridas da série é o sentimento de retrocesso, já citado em outras críticas que fiz para o especial, e o exagero que resolveram empregar nas famosas cenas mentirosas. Eu sou um daqueles fãs que preza pelos filmes mais realistas, que promove acontecimento que de fato podem acontecer e pelo qual você consegue entender a forma de agir e pensar do vilão. Não é o caso em O Mundo Não É O Bastante.




loading...

- Crítica: 007 Um Novo Dia Para Morrer (007 Die Another Day)
007 Um Novo Dia Para Morrer marca a despedida de Pierce Brosman no papel de James Bond e com ela vem a sensação de que ele merecia roteiros mais dignos de seu trabalho. A verdade nua e crua e que em sua despedida esqueceram de dar o enfoque exatamente...

- Crítica: 007 Contra Goldeneye (007 Goldeneye)
Por longos seis anos se imaginou que tínhamos nos despedido do agente secreto mais querido dos cinemas, principalmente pelo fato de que tudo dava a entender que não mais o veríamos. 007 - Permissão Para Matar havia sido um fracasso de bilheteria,...

- Crítica: 007 - Permissão Para Matar (007 Licence To Kill)
Se Timothy Dalton é Bond mais polêmico, o seu segundo filme é o que mais causou discussões mundo afora. Os fãs da série diziam que o agente tinha perdido o tom de diversão e aventura para se tornar um personagem extremamente violento, o que de...

- Crítica: 007 Somente Para Seus Olhos (007 For Your Eyes Only)
Apesar do sucesso em bilheteria, 007 Contra o Foguete da Morte foi um fiasco de crítica e se encaixou como um dos, senão o pior, piores filmes de toda a franquia. Os produtores logicamente perceberam que era hora de mudar novamente o rumo dos acontecimentos...

- Crítica - 007 Os Diamantes São Eternos (diamonds Are Forever)
Os Diamantes São Eternos é o filme que marca o retorno de Sean Connery à franquia, depois de se afastar para que George Lazenby tenha sua única participação como o agente secreto mais famoso do mundo cinematográfico. O retorno de Coonery...



Cinema








.