Crítica: A Rede Social (The Social Network)
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Crítica: A Rede Social (The Social Network)




Uma grandiosa surpresa, é isto que posso falar sobre esse filme, outra é que sem sombra de dúvidas deverá estar no tapete vermelho deste ano. Sou completamente apaixonado por redes sociais e gosto de interagir e usar bastante as mesmas para me comunicar. Já tentei desenvolver uma startup, também participei de apresentações deste meio e estava muito curioso para ver como tinha sido desenvolvimento o maior site de relacionamento de todos os tempos. Os bastidores ao redor do filme não estavam errados e estou impressionado como uma história, que para muitos seria coisa de nerd, pode ter sido tão bem trabalhada e tão bem elaborada. É praticamente impossível assistir a esta obra e não admirar e odiar ao mesmo tempo ao jovem mais rico do mundo: Mark Zeckerbeg.

O filme é baseado no livro Bilionários ao Acaso, A Criação do Facebook, de Ben Mezrich, e até mesmo por isso não é possível afirmar que tudo que está sendo retratado foi um fato verídico. Mark Zuckerbeg, nunca foi muito adepto da obra e sempre considerou que estavam moldando os fatos para que eles agradassem o mundo de Hollywood. A trama do filme inicia em 2003 na Universidade de Harvard, onde um jovem nerd em um momento de raiva e embriaguês, após ter levado um fora da namorada, desenvolve uma espécie de competição que irá determinar a garota mais bonita de todo o campus. Para isso ele hackea diversos computadores e viola várias normas de conduta. A questão é que mesmo sendo, de certa forma, um ato ilícito o "Facemash" teve uma uma noite de funcionamento com mais de 22 mil acessos.

Após este acontecimento o seu nome passa a ser muito comentado na universidade e os irmãos Winklevoss resolvem lhe convidar para fazer parte da elaboração de um site que permitiram pessoas se relacionarem no campus. Mark aceita o trabalho, mas logo percebe que apesar de terem uma boa idéia, ela logo seria sufocada e sem futuro. Assim ele senta e decidi aprimorar a idéia e desenvolve o que seria "The Facebook". Para o desenvolvimento deste novo site, ele convida seu amigo Eduardo Savarin, para ser o diretor financeiro do negócio e juntos eles começarão a viver o sucesso da criação da rede mais famosa do mundo. Não será um caminho fácil e como o próprio trailer do filme diz: "Não consegue 500 milhões de amigos, sem fazer alguns inimigos"

O roteiro não seria tão interessante se não houvesse nele uma mistura entre passado e presente. Ao mesmo tempo em que vemos os bastidores da criação do Facebook, presenciamos os julgamentos que irão determinar se houve um caso de roubo de conteúdo intelectual e também o processo que Eduardo move contra Mark. A trama com estes movimentos temporais se torna muito intrigante e capaz de deixar aos espectadores entretidos com cada atitude tomada pelos jovens gênios.

Outro ponto forte do filme são as atuações que estão muito boas. O jovem Jesse Eisemberg (O Clube do Imperador e Zumbilândia) vai ganhando mais terreno em Hollywood, durante o filme ele mantém um tom arrogante muito condizente com aquilo que se espera de um genial adolescente de 20 anos. Andrew Garfield ( O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus e o futuro Homem Aranha) consegue cativar o público e mostrou muita capacidade em desenvolver cenas dramáticas e que afetam relacionamentos inabaláveis. Justin Timberlake foi outro grande destaque ao interpretar o esperto Sean Parker, criador da Napster, ele convence no papel e é capaz de afetar diretamente o andamento da obra, confesso que me surpreendeu.

Os diálogos são muito bem elaborados e exigem atenção, pois aborda muitos termos técnicos e são realizados de maneira muito veloz.Me disseram que este filme tem tudo para ganhar o Oscar...e eu acredito, pois está enquadrado no perfil dos últimos filmes vencedores e por tratar de temas muito atuais, como as atitudes de pessoas na internet e como jovens estão ficando milionários com sacadas simplesmente geniais. Falta saber se teremos um filme do Twitter agora....imagina?


Nota: 10,0

Trailer do Filme:




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