Crítica: Eles Fugiram
Cinema

Crítica: Eles Fugiram



Por Philippe Torres

O Thriller finlandês dirigido por JP Valkeapää, conta a história de Joni e Raisa, dois jovens que se conhecem em um centro de reabilitação. A menina, ao ver a chegada do garoto gago, apresasse para por seu plano em ação e, em uma ação inesperada para Joni, permite que este segure seus peitos nus. O jovem logo ?apaixona-se? e ouve segue Raisa ao fugir do centro e partir em uma jornada. A personagem é muito bem construída a partir de sua imagem. A maquiagem traz traços negros fortíssimos nos olhos e vermelhos na boca, demonstrando a rebeldia da personagem. Apesar do batom ser uma marca constante, até mesmo de sedução à Joni, o olhos vão perdendo a marcação provinda da maquiagem e ficamos cada vez mais íntimos da personage. Sem ter um destino certo, o filme caminha a lugar algum, e isso não é algo negativo. De fato eles não sabem o que fazer, apenas queriam sair daquele local. A película inicia de forma bastante tradicional, realista, com uma paisagem sonora marcada por elementos em alto volume, trazendo o ambiente para a mise en cene. Em um segundo momento, a naturalidade do longa da lugar a uma atmosfera alucinógena, após drogarem-se. Diversos planos são criados de forma a construir sonhos/pesadelos que, ao mostrar imagens aleatórias, mais sugerem do que explicam. Assim como os personagens, não sabemos ao certo onde o filme vai acabar, ou melhor, não sabemos nem ao certo o que estamos assistindo. 



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