Cinema
Mostra do renomado artista sul-africano
Willian Kentridge abre em São Paulo no espaço SOSO+ Cultura
Dia 24 de março, ás 19hs, acontece abertura da exposição Willian Kentridge no espaço SOSO+ Cultura. Trata-se de uma série de 7 filmes, sendo as primeiras experiências audiovisuais do artista, onde ele aborda temas políticos e sociais, além de assuntos pessoais onde passa a ser autor e personagem de seus próprios trabalhos.
Possuidor de uma técnica de animação muito peculiar, Kentridge utiliza, em seus desenhos, sobretudo o carvão e tinta pastel, criando um universo visual muito particular. Contudo, a principal singularidade do seu trabalho é a técnica de utilizar a mesma folha de papel para realizar todas as cenas de um vídeo, ao contrário da animação tradicional em que cada movimento é desenhado em uma folha separada.
William Kentridge já foi visto na Documenta de Kassel e Bienal de Veneza, no Brasil já esteve em exposição na Bienal de São Paulo, Bienal do Mercosul e VideoBrasil.
Kentridge marca o início do Programa Transit, intercâmbio permanente ao qual a Fundação Sindika Dokolo e a SOSO+ Cultura estão imbuídos em realizar no Brasil, apresentando obras de diferentes artistas contemporâneos do continente africano que fazem parte da coleção Sindika Dokolo.
A idéia central do Transit é realizar uma série de exposições em diferentes cidades do Brasil,
“um repertório artístico que irá possibilitar uma re-significação de conceitos a respeito da produção e, sobretudo da cultura e da atualidade do continente Africano”, afirma Daniel Rangel, que assina curadoria do programa ao lado de Fernando Alvim.
Sobre a SOSO
Em fevereiro de 2009, se instalou em São Paulo, no segundo andar do prédio projetado por Oscar Niemayer, na Avenida São João, a Galeria SOSO arte contemporânea africana. De propriedade do empresário angolano Mário Almeida, a galeria surgiu com o objetivo de apresentar, difundir e comercializar no Brasil obras contemporâneas de africanos, tendo como parceiro conceitual, o também angolano Fernando Alvim, artista, curador e vice-presidente da Fundação Sindika Dokolo.
Pouco mais de um ano depois, no dia 02 julho de 2010, a proposta da SOSO é expandida. Em frente à galeria, nas instalações do Hotel Central - prédio projetado por Ramos de Azevedo – e que funcionava como sede das residências artísticas dos projetos da SOSO, é aberto um novo lugar. O espaço SOSO+ Cultura foi criado com o objetivo de ser um ponto de encontro e diálogo entre o que há de melhor na produção atual de artes visuais do Brasil e de países africanos. A proposta do novo espaço surgiu a partir do encontro de Fernando e Mario, com Daniel Rangel, curador e gestor cultural. Desde a sua abertura, foram realizadas quatro exposições, sendo duas mostras coletivas com obras de artistas contemporâneos da Bahia, um site specific do artista paulista Carlito Carvalhosa e uma coletiva com três artistas angolanos.
As duas primeiras exposições fizeram parte do projeto 3Pontes, integrante da II Trienal de Luanda, e que buscava mostrar a influência africana na produção artística contemporânea da Bahia. A instalação Melhor Assim de Carlito inaugurou o projeto Conexão+ que busca, através de projetos artísticos experimentais e especialmente criados para o local, criar um elo de conexão entre a cidade, a arquitetura e história do próprio espaço e seu entorno. Essa três exposições tiveram a curadoria de Daniel Rangel e já na coletiva MANGOP´S assinada pelos artistas: Yonamine, Kiluanji Kia Henda e Nástio Mosquito, selecionados na 29a Bienal de São Paulo, a curadoria foi assinada conjuntamente com Fernando Alvim. Já nessas primeiras exposições, o Espaço registrou uma média de visitação de duas mil pessoas por mês, mostrando o grande potencial de resgate do centro de São Paulo através da arte.
Serviço:
Endereço: av. São João, 284, Centro - São Paulo | tel. (11) 3222-3973.
Abertura: 24/03 às 19h
Período: de 25/03/11 a 21/05/11
Horário: Terça a sexta 11h/19h; sáb., 11h/17h.
Cineplaneta o seu canal cultural..
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Possuidor de uma técnica de animação muito peculiar, Kentridge utiliza, em seus desenhos, sobretudo o carvão e tinta pastel, criando um universo visual muito particular. Contudo, a principal singularidade do seu trabalho é a técnica de utilizar a mesma folha de papel para realizar todas as cenas de um vídeo, ao contrário da animação tradicional em que cada movimento é desenhado em uma folha separada.
William Kentridge já foi visto na Documenta de Kassel e Bienal de Veneza, no Brasil já esteve em exposição na Bienal de São Paulo, Bienal do Mercosul e VideoBrasil.
Kentridge marca o início do Programa Transit, intercâmbio permanente ao qual a Fundação Sindika Dokolo e a SOSO+ Cultura estão imbuídos em realizar no Brasil, apresentando obras de diferentes artistas contemporâneos do continente africano que fazem parte da coleção Sindika Dokolo.
A idéia central do Transit é realizar uma série de exposições em diferentes cidades do Brasil,
“um repertório artístico que irá possibilitar uma re-significação de conceitos a respeito da produção e, sobretudo da cultura e da atualidade do continente Africano”, afirma Daniel Rangel, que assina curadoria do programa ao lado de Fernando Alvim.
Sobre a SOSO
Em fevereiro de 2009, se instalou em São Paulo, no segundo andar do prédio projetado por Oscar Niemayer, na Avenida São João, a Galeria SOSO arte contemporânea africana. De propriedade do empresário angolano Mário Almeida, a galeria surgiu com o objetivo de apresentar, difundir e comercializar no Brasil obras contemporâneas de africanos, tendo como parceiro conceitual, o também angolano Fernando Alvim, artista, curador e vice-presidente da Fundação Sindika Dokolo.
Pouco mais de um ano depois, no dia 02 julho de 2010, a proposta da SOSO é expandida. Em frente à galeria, nas instalações do Hotel Central - prédio projetado por Ramos de Azevedo – e que funcionava como sede das residências artísticas dos projetos da SOSO, é aberto um novo lugar. O espaço SOSO+ Cultura foi criado com o objetivo de ser um ponto de encontro e diálogo entre o que há de melhor na produção atual de artes visuais do Brasil e de países africanos. A proposta do novo espaço surgiu a partir do encontro de Fernando e Mario, com Daniel Rangel, curador e gestor cultural. Desde a sua abertura, foram realizadas quatro exposições, sendo duas mostras coletivas com obras de artistas contemporâneos da Bahia, um site specific do artista paulista Carlito Carvalhosa e uma coletiva com três artistas angolanos.
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