Crítica: 007 Contra o Homem da Pistola de Ouro (007 - The Man With The Golden Gun)
Cinema

Crítica: 007 Contra o Homem da Pistola de Ouro (007 - The Man With The Golden Gun)



007 Contra o Homem da Pistola de Ouro é o último livro de Bond publicado por Ian Fleming, que faleceu em 1965. Os produtores pela franquia já queriam ter feito essa adaptação anteriormente  mas diversos fatores fizeram com que fosse adiada em praticamente 8 anos, o que lhe tornou o nono filme da série e o segundo de Roger Moore, que é um longa acima da média, bem superior a sua estréia apenas legal em 007 Viva e Deixe Morrer. 

Na trama, Bond recebe uma bala dourada com seu nome marcado e percebe que está na mira de um dos grandes assassinos de todos os tempos, Francisco Scaramanga. Preocupado com a situação M. decide que é hora de seu melhor agente se aposentar ou tirar uma férias, pois já que estava marcado para morrer não teria muita utilidade em missões. Bond decide então fazer o inverso e sair em busca daquele está a sua procura para resolver o assunto de uma vez por todas.

Um dos pontos mais fortes da produção é a presença do vilão Scaramanga, que realmente parecer um oponente letal a James Bond. Crhistopher Lee, que aquela altura era famoso por seu papel em Drácula e hoje em dia por ter interpretado o mago Saruman, faz um trabalho muito bom a ponto de se torna um dos vilões mais interessantes de toda a franquia. O ponto negativo de tudo fica pelo fato de terem construído muito bem o personagem, que parece que esqueceram de criar um embate entre vilão e mocinho mais interessante. Chega a dar impressão de o orçamento ter acabado de tão curtas e minimalistas que são as cenas do confronto final. Ponto cômico e divertido é a presença do anão Nick Nack, que, desculpem o terno, tem uma cara de sacana impagável.

O roteiro da trama evita muitas idas e vindas e termina sendo um ponto muito interessante. Estamos aqui realmente numa rede investigativa pela qual cada passo revela um segredo e ambos se conectam de maneira coerente e simplória. Os cenários são muito bem elaborados e garantem uma fotografia muito bem trabalhada. Ponto forte é a base do MI6 em um navio atingido, que ainda não está todo embaixo da água o que permitiu as filmagens serem feitas com este ainda inclinado.

Em resumo, estamos tratando aqui de um filme contido, bem trabalhado e interessante. O teor cômico que a série tomou quando Moore assumiu foi bem explorado, mas ainda assim em pouquíssimos momentos. A direção vai muito bem e é garantia de boa diversão. Não acho que um Top Five da franquia, mas este é sim um dos melhores filmes do agente secreto mais famoso do cinema.






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